sábado, 12 de dezembro de 2020

Operação "Tempo Perdido"

Filho de Renato Russo depõe à polícia e operação apreende música inédita de  ex-Legião Urbana | Hypeness – Inovação e criatividade para todos.

 Sabadão chuvoso e fresco, perfeito para relaxar ouvindo uma boa música. E quando a música é da mais famosa banda de rock do Brasil "Legião Urbana" é um enorme prazer. Cada notícia sobre Renato Russo e seu legado, desperta curiosidade nos fãs e a recente Operação "Tempo Perdido" da polícia federal ainda tem provocado as mais diversas reações, seja entre os fãs ou os próprios membros da banda.

Para os inúmeros fãs espalhados pelo Brasil não importa a quem pertence o "achado musical", apenas ouvir as músicas inéditas.


"De acordo com informações publicadas pela Folha de São Paulo na última quinta-feira, 10, o guitarrista do grupo musical Legião Urbana, Dado Villa-Lobos, não está satisfeito com a chamada operação ‘Tempo Perdido’, um desdobramento da operação 'Será?'.

O processo realizado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu 91 itens da banda da qual Dado fez parte. Para o músico, a operação é considerada ‘estranha’ e ‘bizarra’.

O guitarrista afirma que as fitas apreendidas na operação não dizem respeito somente ao vocalista da banda Renato Russo — que faleceu no ano de 1996. “Não é Renato Russo, é Legião Urbana [...] Isso me pertence, pertence ao Marcelo Bonfá e ao Renato Rocha”, disse Dado Villa-Lobos citando os outros membros do grupo.

A última operação realizada pela polícia no dia 9 de dezembro, apreendeu fitas cassete, fitas master e também CD’s, o material deve ser entregue para o filho de Renato, Giuliano Manfredini. Segundo a assessoria do rapaz, os itens teriam sido extraviados do local de origem sem seu conhecimento prévio. Contudo, Dado — que atualmente está em Lisboa, Portugal —, não concorda com isso.

"O que aconteceu ontem foi que a polícia e a Justiça brasileira invadiram a propriedade privada de uma multinacional chamada Universal Music, uma das maiores do planeta.”, afirma o guitarrista.

“Os discos, os fonogramas da Legião até [o disco realizado em 1997] ‘Uma Outra Estação’ pertencem à companhia de discos, Universal. E é claro que durante o processo de gravação tiveram sobras, coisas que a gente não usou e que ainda estão lá”, afirmou o músico.

Em uma analogia à televisão Dado afirmou: “Imagine: chega um herdeiro da Janete Clair com um mandado judicial e a polícia civil entra nos arquivos da Globo e fala que quer as fitas de todas as novelas que a Globo já produziu. ‘Me dá aí que eu quero botar em casa’. É mais ou menos isso”, finaliza Villa-Lobos."

 

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