sábado, 26 de junho de 2021

Reforma da Acrópole gera polêmica na Grécia

 Aventuras na História · Grécia: Projeto de reforma da Acrópole de Atenas é  alvo de críticas

Os monumentos gregos até hoje despertam a curiosidade de todos e você não precisa entender de engenharia e arquitetura para apreciar o belo. Entretanto, uma reforma feita na Acrópole no ano passado tem gerado debates acalorados na Grécia. A reforma foi aprovada por arqueólogos e mesmo assim a discussão ainda não terminou. Quem ganha com essa reforma são os deficientes físicos e visuais, então ponto para quem teve a ideia.
 

"O projeto de reforma da Acrópole de Atenas, patrimônio mundial da Unesco, está atraindo muitas críticas e o governo grego é acusado de danificar uma herança histórica de valor inestimável.

O principal centro da polêmica é uma nova passarela de concreto inaugurada em dezembro como parte de uma reforma mais ampla para receber milhões de visitantes a cada ano, incluindo pessoas com mobilidade reduzida.
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O arquiteto Tasos Tanoulas, ex-membro da equipe de restauração da Acrópole, chamou a nova rampa de “incongruente” e “sufocante” para este monumento do século V a.C., enquanto o principal líder da oposição, Alexis Tsipras, falou em “maus tratos” ao sítio arqueológico mais famoso da Grécia.

As obras terminaram há pouco mais de um ano e os críticos dizem que foram feitas sem os devidos cuidados para a salvaguarda do monumento.

O governo responde que todos os cuidados foram tomados e que as críticas são alimentadas pela oposição.

Mais de 3,5 milhões de pessoas visitaram a Acrópole em 2019, antes da pandemia.

O Ministério da Cultura anunciou esta semana novos dispositivos na Acrópole para visitantes com deficiência, fruto, segundo disse, de conversas com as principais associações deste coletivo.
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Serão instalados sinais em Braille para visitantes com deficiência visual, além de corrimão e sinalização para acessos em declive. Mas os riscos permanecem.

A reforma da Acrópole, que custou cerca de 1,5 bilhão de euros (1,82 bilhão de dólares) e inclui iluminação noturna, um elevador para deficientes e drenagem melhorada, foi financiada pela Fundação Onassis.

As obras, destinadas a favorecer o afluxo de público, foram realizadas por “especialistas de renome mundial” com quatro décadas de experiência, afirmou a ministra da Cultura, Lina Mendoni.
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Mas Smaragda Touloupa, autora de artigos sobre gestão do patrimônio e guia da Acrópole desde 1998, lamenta que este grande projeto tenha sido decidido por um pequeno círculo, formado em sua maioria por arqueólogos. “É uma abordagem totalmente tecnocrática”, disse.

Até a Unesco soube, por “terceiros”, das “intervenções” na Acrópole de Atenas, disse à AFP Mechtild Rossler, diretor do Centro do Patrimônio Mundial da Unesco.

Como signatária da Convenção do Patrimônio Mundial da Unesco, a Grécia deve avisar “antes de tomar qualquer decisão difícil de reverter”, acrescentou.

Lina Mendoni garante que não havia obrigação de informar a Unesco sobre essas mudanças “menores” e “totalmente reversíveis”."(aventuranahistoria)

 Restauro da Acrópole de Atenas gera polémica | Euronews

 

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