Localizado na rua Cândido
Mariano, ao lado da praça Alencastro (Centro Histórico), o prédio tem 15
andares, 52 amplos apartamentos - quatro por andar -, além de sediar
uma agência bancária e duas lojas no térreo.
Inaugurado há 41 anos, em 8 abril
de 1969, aniversário da cidade, sua ocupação registrou uma divisão
curiosa de seus moradores, por classe social, conforme relatos de
pessoas que o habitam desde sua construção.
No lado direito, tratado na época
como “lado par”, ficava a cobertura e uma vista privilegiada para o
Palácio Alencastro, então sede do governo do Estado, e a antiga casa do
governador, onde atualmente funciona o MT-Fomento. Lá moravam as
famílias mais ricas e os cidadão mais influentes.
No lado esquerdo, o “pobre”,
brincou o bancário aposentado do Banco do Brasil e morador Moacyr da
Costa e Silva, 82 anos, viviam pessoas que também se destacam na
sociedade, como a pianista Dunga Rodrigues, um dos nomes mais
importantes da cultural cuiabana. Essa “segregação” social logo
desapareceu e há décadas não se fala nela nem de brincadeira.
ALECY ALVES (Diário de Cuiabá)
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