O sábado amanheceu nublado com uma temperatura de 20º e finalmente o outono está chegando... Mesmo o sol que brilha lá fora, não está tão quente. Eu irei postar alguns trechos de artigos sobre o uso das tecnologias na Noruega para auxiliar meus tutelados.
"A Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU) encontra-se na cidade de Trondheim, que
é um dos lugares com maior penetração das novas tecnologias tanto no
âmbito regional como mundial, podendo ser considerada a capital tecnológica do país. 80% dos engenheiros da Noruega graduam-se nesta universidade.
A instituição centrou-se no ensino de seis áreas estratégicas, onde os conhecimentos tecnológicos são básicos para
competir com sucesso nos mercados internacionais. Estas são: a Energia e
o Meio Ambiente, a Tecnologia Médica, Tecnologia de Materiais, a
Tecnologia Marítima, a Tecnologia da Informação e a Comunicação e
Globalização. Apesar disso também é possível cursar nela outros estudos relacionados com Ciências Humanas, Ciências Sociais, Economia e Administração de Empresas.
As pesquisas desenvolvidas pela universidade têm um foco internacional, caráter interdisciplinar e uma forte liderança em algumas áreas tecnológicas. Para desenvolver os mais de 2.000 projetos que tem em andamento conta com mais de 100 laboratórios, quatro dos quais são considerados Centros Noruegueses de Excelência."(www.universia.com.br).
A Tecnologia e as Mulheres na Noruega
"Há uma preocupação sobre quem cria as tecnologias que serão usadas no
futuro e não apenas sobre quem consome. Segundo especialistas
noruegueses, existem poucas meninas interessadas em tecnologia como uma
futura profissão. O interesse em tecnologia normalmente surge em uma
idade jovem e é difícil criá-lo em meninas após a idade de dez anos,
afirma o site do Jenter Koder, iniciativa voluntária que tem como
objetivo inspirar mais mulheres a se interessarem por tecnologia.
A missão do Jenter Koder é aumentar a proporção de mulheres em cargos
de TI (Tecnologia da informação) na Noruega e o método encontrado para
promover essa mudança cultural no país é atrair a atenção das meninas
ainda jovens para criar mudanças positivas no sistema a longo prazo.
Os países nórdicos são famosos na área de inovação tecnológica. Skype e
Spotify por exemplo, foram fundados por suecos. A Finlândia também tem
um forte pólo de inovadores nessa área, mas muito raramente - para não
dizer nunca - uma mulher figura nas listas de grandes inventores das
áreas de tecnologia e mídias sociais. E a Noruega parece estar bem
empenhada em mudar esse cenário.
Marit Høvik Hartmann é diretora de comunicação e marketing da Oslo
Innovation Week, semana de debates, seminários e grupos de trabalho que
acontece anualmente em Oslo e é reconhecida como um dos maiores eventos
de inovação da Europa. Segundo Marit, em todo o mundo, a falta de
mulheres no poder e na tecnologia é debatida.
“Eu acredito que as ações falam mais alto que palavras, e devemos
começar a demonstrar que o mundo é realmente cheio de mulheres através
de iniciativas e Oslo é pioneira em muitas delas. Nós provamos isso
durante a Oslo Innovation Week 2015, através do aumento de participantes
e da questão do sexo feminino. Para o evento de abertura oficial da
OIW, todos as palestrantes eram mulheres: a Ministra das Finanças, a
Ministra do Comércio, CEOs, CMOs, investidoras, empreendedoras e geeks
da tecnologia. Todas foram escolhidas porque são excelentes dentro de
seus domínios e áreas. E todas elas são mulheres. Muitas vezes ouvimos
como justificativa para o fato de tantos eventos mundiais importantes
terem predominantemente homens que as mulheres dizem 'não’ para
palestras, bem, todos elas disseram que 'sim', sem qualquer hesitação!"
Segundo Marit, um dos eventos mais concorridos da Oslo Innovation Week
2015 foi o 'Girl Tech Fest', que reuniu 200 mulheres para saber mais
sobre temas como impressão 3D e makers. Apenas dois homens foram
"autorizados": o príncipe herdeiro da Noruega e o prefeito de Oslo,
afirma ela em tom bem humorado.
A organização da Oslo Innovation Week informou que pretende ano após
ano dar ainda mais visibilidade para a questão de inovação, tecnologia e
mulheres."(epocanegocios.globo.com/Tecnologia/)
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