O domingão de dezembro amanheceu chuvoso e mais parece uma chuva de outono do que de primavera. Os pássaros cantam alegremente e um vento suave balança a copa das árvores.
Como sempre eu estava lendo o Jornal A Gazeta e deparei-me com a indicação do livro "Um Crime da Solidão e nestes artigos que foram reunidos em livro pela primeira vez, numa
edição exclusiva para o Brasil, Solomon reflete sobre casos recentes de
suicídio de personalidades, como Anthony Bourdain, Robin Williams e Kate
Spade, assim como de literatos, entre eles Sylvia Plath e David Foster
Wallace, e ainda Virginia Woolf, que “tentou salvar-se pela arte” mas
que sofria de um mal clínico intolerável e escolheu a água como um meio
de morrer. Com sua narrativa fluida e seu olhar sempre empático, ele
relata e analisa uma série de casos de pessoas que acabaram partindo
antes da hora.".
É interessante conhecer outros livros dele, principalmente para quem tem problemas com a depressão. E como todos sabemos é uma doença que vem atingindo cada vez os adolescentes e jovens e o resultado final é terrível ou seja, o suicídio. Ler é bom, mas melhor ainda é começar um tratamento com pessoas especialistas no assunto.
"Ir ao fundo do poço é uma expressão leve para descrever a experiência de
vida do autor Andrew Solomon. Ele desceu mesmo foi às profundezas
do inferno para vencer uma das síndromes que mais aflige a humanidade
nos dias de hoje: a depressão.
Fruto de sua dolorosa, dramática e
vitoriosa trajetória durante a doença, ´O Demônio do Meio-Dia´ é um
livro intensamente envolvente, sagaz, construtivo e humano.
´O Demônio do Meio-Dia´, no entanto, não se restringe a um simples
relato do autor sobre sua relação com a doença. Muito pelo contrário.
Inspirado pelo que sentiu na própria pele, Andrew faz uma investigação
ampla e minuciosa, o mais abrangente estudo sobre a depressão
publicado nos últimos tempos. Englobando as questões mais amplas que
cercam tal assunto, Solomon revela as implicações históricas, sociais,
biológicas, químicas e médicas dessa terrível doença.
Conduz-nos por
pavilhões de hospitais psiquiátricos onde alguns de seus pesquisados
estão aprisionados há décadas; por laboratórios onde pesquisadores de
ponta estão elaborando novos modos de visualizar o cérebro; e nos leva
até os pobres do campo e da cidade, também afligidos pelo fardo do mal.
O
autor analisa, ainda, as medicações e os coquetéis farmacêuticos de
hoje, e investiga medidas extremas, inclusive eletrochoque e cirurgia
cerebral.
Talvez um dos aspectos mais fascinantes da obra de Solomon seja revelar
o papel vital da vontade e do amor no processo de recuperação da
doença.
Para ele, examinar a depressão e as emoções que a rodeiam é
examinar o que é possuir um eu,o que é,enfim, ser humano. Envolvente,
perspicaz, construtivo , profundamente inteligente, ´O Demônio do
Meio-Dia´ é um livro que pode mudar mentes e, quem sabe, até mesmo
salvar vidas."
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