Joca Reiners Terron nasceu em Cuiabá/Mato Grosso em 9 de fevereiro de 1968 é um poeta, prosador, artista gráfico e editor. Vive em São Paulo, foi editor da Ciência do Acidente, pela qual publicou o romance Não há nada lá e o livro de poemas Animal anônimo. É autor também dos volumes de contos Hotel Hell, Curva de rio sujo e Sonho interrompido por guilhotina. Dele, a Companhia das Letras publicou Do fundo do poço se vê a lua, vencedor do prêmio Machado de Assis na categoria melhor romance.
Ele acabou de lançar um livro novo e está simplesmente maravilhoso. Ler faz bem para alma, além de aumentar nossa capacidade crítica e ter um vocabulário de primeira.
"Uma
aventura literária macabra e surpreendente por um dos grandes nomes da
literatura brasileira contemporânea. A Amazônia praticamente acabou. O
pouco que resta após décadas de aniquilamento é insuficiente para
abrigar os kaajapukugi, uma tribo isolada e misteriosa que agora se vê
diante da própria extinção.
As informações precárias que temos a
respeito desses índios vêm do igualmente enigmático Boaventura, um
sertanista que, até onde se sabe, foi o único a ter contato com a tribo,
dedicando sua vida a protegê-la do homem branco. Com a iminência do
fim, Boaventura traça um plano ousado: transferir os cinquenta
kaajapukugi remanescentes para o México, onde serão recebidos como
refugiados políticos. A ideia causa comoção, e o mundo assiste atento
aos preparativos do resgate.
Todavia, Boaventura morre em circunstâncias
mal explicadas, e cabe a um colega indigenista completar a operação.
Assim, da noite para o dia, o plano recai sobre esse obscuro funcionário
mexicano que vinha ajudando o sertanista brasileiro a levar os
kaajapukugi para o México. Tendo perdido os pais há pouco tempo, e com
parco conhecimento sobre a tribo, é ele quem vai narrar este assombroso
romance de Joca Reiners Terron.
A morte e o meteoro é uma intrincada
aventura literária, que combina segredos ancestrais, índios anarquistas,
insetos alucinógenos e uma viagem sangrenta pelos lugares mais sombrios
do passado e do futuro. Enquanto o indigenista mexicano investiga a
vida de Boaventura e as circunstâncias de sua morte, o leitor se verá em
um labirinto de pistas falsas e ruas sem saída."
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