Mesmo não sendo católica achei bastante pertinente uma fala do Papa Francisco: "A Quaresma é o tempo propício para abrir espaço à Palavra de Deus. É o tempo para desligar a televisão e abrir a Bíblia. É o tempo para se desligar do telefone celular e se conectar com o Evangelho.
É o tempo de renunciar a palavras inúteis, conversinhas, fofocas, mexericos e se aproximar do Senhor. É o tempo de se dedicar a uma ecologia saudável do coração, fazer uma limpeza nele. Vivemos num ambiente poluído por muita violência verbal, por muitas palavras ofensivas e nocivas, que a rede amplifica.
Francisco sublinhou que “hoje, se insulta como se dissesse ´bom dia´. Somos submergidos de palavras vazias, publicidades e anúncios falsos. Nos acostumamos a ouvir tudo sobre todos e corremos o risco de cair num mundanismo que atrofia os nossos corações. Custamos para distinguir a voz do Senhor que nos fala, a voz da consciência, do bem. Jesus, chamando-nos no deserto, nos convida a prestar atenção no que interessa, no que é importante, no essencial.”
E hoje, acordamos com mais um flerte do presidente com o fechamento do Congresso Nacional e sabemos que isso significa a instalação de uma ditadura civil- militar no país. Se como dizem o "ano de 2020" começa hoje, então está na hora de voltarmos a estudar, ler e nos informar sobre a HISTÓRIA do Brasil.
Os inúmeros desinformados e analfabetos e mesmo aqueles que conhecem a História, entretanto, estão alienados e alinhados com as ideologias da extrema direita, são a nossa grande preocupação nesta quarta-feira de Cinzas!.
E por falar em ditadura morreu ontem, o ex-presidente do Egito Hosni Mubarak que governou o pais com mão de ferro por mais de quarenta anos.
As concentrações na praça Tahrir (Cairo) no começo de 2011 desembocaram em sua renúncia ao cargo em fevereiro daquele ano. Detido e encarcerado pela morte de dezenas de manifestantes durante a rebelião popular, Mubarak foi solto em março de 2017. A presidência egípcia se encarregará do seu funeral.
O canal público anunciou a morte de Mubarak com um breve alerta e sem dar mais detalhes, informa a agência EFE. O chamado rais (líder) egípcio renunciou em fevereiro de 2011, um mês depois da queda do primeiro autocrata abatido pela Primavera Árabe, o tunisiano Zine al Abidine Ben Ali, que morreu em setembro passado.
Diferentemente do ocorrido na Tunísia, único país da Primavera Árabe que conseguiu desenvolver uma transição bem-sucedida para a democracia, o Egito voltou ao ponto de partida. O marechal Abdelfattah al Sissi ocupa formalmente o poder desde 2014, um ano depois de o político islâmico Mohamed Morsi, eleito presidente nas primeiras eleições democráticas realizadas, ser derrubado por um golpe militar."
Nenhum comentário:
Postar um comentário