terça-feira, 9 de outubro de 2012

Durindana - A Espada Mítica de Carlos Magno

Como descrito em várias obras da chamada Matéria de França, Durindana é a espada do conde Rolando  (em italiano, Orlando), recebida de Carlos Magno  quando de sua investidura como cavaleiro, aos dezessete anos de idade.

 De acordo com o poema Orlando Furioso de Ludovico Ariosto, ela pertencera outrora a Heitor de Tróia,  e tinha sido dada a Rolando por Malagigi (Maugris).

No poema épico A Canção de Rolando,  afirma-se que a espada contém, em seu punho de ouro,  um dente de São Pedro, sangue de São Basílio,  um fio de cabelo de São Denis  e um fio da capa da Virgem Maria.

 No poema, ao perder o seu cavalo, Vigilante  ("Veillantif"), e perceber que está ferido de morte numa emboscada dos sarracenos,   Rolando tenta destruir a espada para impedir que ela seja capturada.

Como a espada prova-se indestrutível, Rolando esconde-a então sob seu corpo, junto com o olifante,  o instrumento usado para alertar Carlos Magno.

Existem várias tradições do folclore   ligadas ao episódio. Nos Pireneus, na fronteira entre a Espanha e a França  há um enorme estreito chamado "Brecha de Rolando" (La Brèche de Roland) que, segundo a lenda, foi aberto por Rolando ao golpear a montanha com a Durindana.

 Outras lendas pretendem que, ao não conseguir quebrar a espada nas rochas, Rolando acabou por jogá-la no fundo de um rio envenenado.

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