quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Mulheres Sem Nome - Livro

Tudo que sai sobre a 2ª Guerra Mundial é sempre fascinante, mesmo que seja um romance de ficção baseado numa história real. E a indicação de hoje é o lançamento "Mulheres sem Nome" de Martha Hall Kelly.

"Sinopse: A socialite nova-iorquina Caroline Ferriday está sobrecarregada de trabalho no Consulado da França, em função da iminência da guerra. O ano é 1939 e o Exército de Hitler acaba de invadir a Polônia, onde Kasia Kuzmerick vai deixando para trás a tranquilidade da infância conforme se envolve cada vez mais com o movimento de resistência de seu país. Distante das duas, a ambiciosa Herta Oberheuser tem a oportunidade de se libertar de uma vida desoladora e abraçar o sonho de se tornar médica cirurgiã, a serviço da Alemanha.

Três mulheres cujas trajetórias se cruzam quando o impensável acontece: Kasia é capturada e levada para o campo de concentração feminino de Ravensbrück, onde Herta agora exerce sua controversa medicina. Uma história que atravessa continentes — dos Estados Unidos à França, da Alemanha à Polônia — enquanto Caroline e Kasia persistem no sonho de tornar o mundo um lugar melhor. 

Costurado por fatos históricos e personagens femininas poderosas, Mulheres Sem Nome é um romance extraordinário sobre a luta anônima por amor e liberdade. Um livro inspirador, que encanta e comove até a última página." 
Sempre ouvimos falar do Dr. Joseph Mengele, mas Herta Oberheuser nasceu em 15 de Maio de 1911, Colônia, Alemanha, foi médica no campo de concentração de Ravensbrück, de 1940 até 1943.
 
Sob a supervisão do Dr. Karl Gebhardt, participando em experiências médicas (sulfanilamidas, regeneração de nervos e enxertos ósseos), realizado em 86 mulheres, 74 das quais eram prisioneiras políticas polonesas no campo.
 
Oberheuser matou crianças saudáveis com injeções de óleo e evipan, em seguida, retirava os seus membros e os órgãos vitais. O tempo entre a injeção e a morte era entre três e cinco minutos, com a criança totalmente consciente até o último momento.

Herta executou algumas das mais terríveis e dolorosas experiências médica, com foco nas feridas deliberadamente infligidas. Para simular as feridas de combate dos soldados alemães que lutavam na guerra, Herta Oberheuser introduziu objetos estranhos, tais como farpas madeira, pregos enferrujados, lascas de vidro, sujeira, ou a serragem nas feridas.

Oberheuser Herta foi o única réu do sexo feminino no Julgamento dos Médicos de Nurember, onde foi condenada a 20 anos de prisão. Ela foi libertada em abril de 1952 por bom comportamento e tornou-se um médica de família em Stocksee, Alemanha. Perdeu a sua posição em 1956, quando uma sobrevivente de Ravensbruck a reconheceu, e sua licença para praticar medicina, foi revogada em 1958.

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