domingo, 1 de dezembro de 2019

Filme "Philadelphia"

 
O primeiro domingo de dezembro chegou e ainda é primavera... Nada de sol por enquanto e pelo jeito vai chover novamente, aliás até março de 2020 espera-se muita chuva em Cuiabá. O jasmim está exalando seu cheiro exótico por todo o bairro e posso ouvir os pássaros cantando nas copas das árvores. Então, dezembro é muito bem-vindo e com ele esperanças em dias melhores.

Mas, o que realmente assusta são os casos de pessoas com Aids em Cuiabá, segundo o Jornal A Gazeta "todo mês, mais de 40(quarenta) pessoas descobrem que são soropositivas na Capital". Hoje, é um dia para refletir sobre isso para evitar novos casos.

A nova Campanha de Prevenção ao HIV/aids foi lançada pelo ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na sexta-feira (29), em Brasília (DF), em comemoração ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro.

"Assim como registrado nos últimos anos, a infecção por HIV cresce mais entre os jovens. A maioria dos casos de infecção no país é registrada na faixa etária de 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações (57,5%). Em 2018, 43,9 mil casos novos de HIV foram registrados no país. A notificação para infecção pelo HIV passou a ser obrigatória em 2014, assim como o tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV, independente do comprometimento imunológico. A medida trouxe mais acesso ao tratamento e aumento de diagnósticos. Com isso, nos últimos cinco anos, a tendência de queda na taxa de aids foi maior."
 
Num domingo de reflexões eu recomendo o emocionante filme que mexeu com minha geração e passados mais de 20 anos ainda é discutido e elogiado. 

O filme ‘Philadelphia’ completou 26 anos em 2019. Vale a pena lembrar a data por ser um dos primeiros filmes comerciais de Hollywood a tratar temas na época ainda tabus como HIV/AIDS, homossexualidade e homofobia. Dirigido por Jonathan Demme e estrelado por Tom Hanks e Denzel Washington, marcou uma geração.

A história tem como eixo um advogado homossexual que trabalha para uma prestigiosa firma em Filadélfia. Quando fica impossível para ele esconder dos preconceituosos colegas de trabalho o fato de que tem AIDS, é demitido. Ele contrata então um colega de profissão homofóbico para levar seu caso até o tribunal. Se esse profissional com pé atrás em relação ao homossexualismo fosse convencido de que a causa era justa, o primeiro passo para vitória nos tribunais estava dado.

Permeado pela música "Streets of Philadelphia", de Bruce Springsteen, vencedora do Oscar de Melhor Canção Original, o filme enfoca questões de assustadora atualidade, que são as resistências que envolvem justamente as escolhas sexuais de cada um. O amor entre pessoas do mesmo sexo e o desrespeito social por essas uniões permanece.

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