A origem dos Jogos Olímpicos remete à Grécia Antiga, por volta de
2.500 a. C. A competição foi criada como homenagem a Zeus, divindade
suprema que protegia a humanidade. Naquela época, apenas homens livres
descendentes de pessoas nascidas nas cidades da região do Peloponeso ou
que falassem a língua grega podiam participar do evento. Mulheres,
prisoneiros de guerras e estrangeiros não participavam dos Jogos
Olímpicos.
Durante a competição, que acontecia no Santuário de Olímpia,
selavam-se acordos de cessar fogo e cidades inimigas mantinham um
tratado de paz para que pessoas de diversas regiões, como Esparta e
Tebas, pudessem circular livremente. Em paralelo ao evento esportivo,
ocorriam outros festivais religiosos e encontros entre mercadores,
possibilitando trocas de informações.
Poucos sabem, mas as Olimpíadas nem sempre foram marcadas por eventos
esportivos. Quando foram criados, os Jogos Olímpicos da Antiguidade
Clássica eram festivais religiosos, em que se realizavam sacrifícios e
rituais em homenagem aos deuses. Além disso, durante o período,
realizavam-se pequenas competições de vários esportes, inseridos
gradativamente, como a luta greco-romana, que se tornou parte da
educação dos jovens desde o século 10 a. C.
O Pentatlo também era um conjunto de provas extremamente
importantes durante os Jogos de Olímpia. Os participantes lançavam
discos, dardos e realizavam-se saltos em distância. As dificuldades,
como os pesos dos dardos e dos discos e também pelo efeito do vento
sobre esses instrumentos, intensificavam a competição.
As corridas no stuadium de Olímpia se aproximavam aos 200
metros atuais. A diferença é que o trajeto era totalmente feito em linha
reta e os atletas não podiam usar calçados. O campeão dessa prova
ganhava uma coroa de oliveira, considerada como presente dos deuses. A
última disputa, a corrida com armas simbolizava o final dos Jogos
Olímpicos e, consequentemente, o fim da trégua entre os países.
Nenhum comentário:
Postar um comentário