terça-feira, 26 de novembro de 2013

O Massacre de Sharpeville

 No regime do “apatheid” os negros eram obrigados a portar documentos de indeficação denominados de “livros de passagem” para circular no terrítório Sul-Africano. Em 21 de Março 1960 , um grupo de entre 5.000 e 7.000 pessoas convergiram para a delegacia de polícia no município de Sharpeville, oferecendo-se para serem presos por não portarem os seus “ livros de passagem” .

 A polícia de Sharpeville não foi pega totalmente de surpresa pela demonstração, pois já tinham sido forçados a prender grupos menores de ativistas e militantes mais longe da delegacia, na noite anterior.
Muitos dos civis presentes compareceram para apoiar o protesto, mas não há evidência de que o Partido do Congresso Nacioanl Africano (partido de Nelson Mandela) tenha usado meios de intimidação para atrair a multidão para a manifestação.

Às 10:00 horas, já havia uma grande multidão nos locais próximos a delegacia, mas , a atmosfera era inicialmente pacífica e festiva. Menos de 20 policiais estiveram presentes na estação no início do protesto. Mais tarde, a multidão cresceu para cerca de 19.000 manifestantes e o clima começou a se tornar inesperadamente hostil. O crescimento da multidão foi interpretado  plea polícia como evidencias de um “ clima hostil, insultoso e ameaçador”, que culminou com a adição de 130 reforços policiais, apoiados por quatro veículos blindados. A polícia estava armada com armas de fogo, incluindo sub metralhadoras. Não houve evidência de que alguém na multidão estava armado com nada além de pedras.

O clima piorou com a chegada de Jatos de caça dos tipos Sabre e Harvard em formação de guerra, que em vôos rasantes (que chegaram a umas poucas centenas de metros do chão), voavam sobre a multidão em uma tentativa de dispersá-la. Os manifestantes responderam lançando algumas pedras.

Por volta das 13:00 a polícia tentou prender um dos supostos líderes. Houve uma briga, e a multidão avançou. Os manifestantes começaram a gritar. Um comandante da polícia foi jogado ao chão, outros foram possivelmente atingidos por pedras e  o tiroteio começou pouco depois.

 Revólveres, rifles e submetralhadoras, sem aviso prévio ou justificativa, cuspiram fogo contra a multidão, assassinando 69 pessoas e ferindo quase 200 – a maioria baleada pelas costas, em uma tentativa desesperada de fuga.

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