E lá se vão mais de cem anos da morte da família Romanov da Rússia, 1918, e ainda tem gente que acredita que a princesa Anastácia sobreviveu ao massacre. Muitas mulheres se apresentaram como a jovem princesa e todas foram desmascaradas com exames de DNA.
O mistério só se desfez com o surgimento do famoso exame no anos de 1985 e finalmente os restos mortais puderem ser enterrados na Rússia. E também foi através do exame que ficou provado que Anastácia morrera junto com os pais e irmãos.
"Um mistério que durou mais de 100 anos finalmente encontrou um desfecho: ao realizarem uma análise de DNA, pesquisadores confirmaram que os restos mortais encontrados em 1979 realmente pertenceram aos Romanov— a dinastia monárquica derrubada durante a Revolução Russa.
A análise, solicitada pela Igreja Ortodoxa Russa, coloca fim à dúvida de que algum membro da família real tenha escapado da ordem de fuzilamento expedida pelos bolcheviques (quem se lembra da animação da Disney Anastasia, que alimenta a lenda de que uma princesa teria sobrevivido?).
Após a revolução de março de 1917 e a posterior Revolução Bolchevique, os Romanov foram deportados para os Montes Urais, chegando na cidade de Ecaterimburgo em abril de 1918. Meses depois, em 17 de julho, agentes bolcheviques executaram o ex-czar Nicolau II, sua esposa Alexandra, os cinco filhos do casal e os demais serviçais que acompanharam a família.
No dia do assassinato, os membros da família foram levados para o porão da casa onde estavam alojados e foram surpreendidos por um pelotão militar, que leu a sentença da pena capital sob ordens do Comitê Executivo Ural (que formava um dos sovietes da Rússia revolucionária). Após o fuzilamento, os cadáveres dos Romanov foram incinerados e enterrados em uma vala comum.
Décadas após o fim abrupto da dinastia imperial, os membros da realeza foram canonizados pela Igreja Ortodoxa Russa — com o fim da União Soviética, fiéis voltaram a reverenciar a memória do czar e de sua família."(revistagalileu)
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