Hoje, é o dia das Comunicações, data do aniversário de Cândido Mariano da Silva Rondon, e na Era das tecnologias digitais é obsoleto falar em linhas telegráficas, entretanto, é importante saber e conhecer a História do homem responsável por esse grande feito do Séc. XX.
Cândido Mariano da Silva Rondon, mais conhecido por Marechal Rondon, nasceu em Mimoso MT, em 1865 e faleceu, em 1958, aos 92 anos de idade. Militar e sertanista brasileiro que desbravou as regiões Centro-Oeste e Norte nos séculos XIX e XX.
Apesar de não ser tão lembrado nos livros de história brasileiros, o reconhecimento de marechal Cândido Rondon ultrapassou as fronteiras brasileiras. Diz um ditado popular que "santo de casa não faz milagres", não é preciso reverenciá-lo como o melhor homem, pois mesmo ele tinha falhas, mas deve-se elogiar sua dedicação a tarefa que lhe foi conferida.
Em Mimoso, local de seu nascimento, foi projetado um Memorial em seu nome que está totalmente em ruínas, e o pior de ser desprezado pelo governo é quando os alunos não querem conhecer sua História. Então, percebe-se que essa geração mesmo na Era da Informação, está crescendo sem um arcabouço teórico para um debate de qualidade. Sem Memória, sem História!
Graças à expedição Rossvelt-Rondon, ele é lembrado em um andar inteiro do Museu de História Natural de Nova York. Após visitar o Brasil em 1925, o físico alemão Albert Einstein, reconhecido como maior cientista do século 20, enviou uma carta ao comitê do Nobel da Paz, com sede em Oslo, Noruega, com a indicação do sertanista brasileiro ao prêmio. “Este homem deveria receber o Nobel da Paz por seu trabalho de absorção das tribos indígenas no mundo civilizado sem o uso de armas ou violência. Ele é um filantropo e um líder de primeira grandeza”, diz trecho da carta.
Fatos sobre Rondon, o mais condecorado do Brasil
Em 5 de maio de 1955, data de seu aniversário de 90 anos, recebeu o título de Marechal do Exército Brasileiro, concedido pelo Congresso Nacional
Em 1957, foi indicado para o prêmio Nobel da Paz, pelo Explorers Club, de Nova Iorque;
Em 1963, foi homenageado com a designação de “Patrono da Arma de Comunicações do Exército Brasileiro”.
O dia 5 de maio, data de nascimento de Rondon, foi declarado Dia Nacional das Comunicações e Dia do Marechal Rondon
Por meio da Lei Ordinária nº 2731/56, em 17 de fevereiro de 1956, o Território Federal do Guaporé teve seu nome alterado para Território Federal de Rondônia e, em 22 de dezembro de 1981 foi elevado a estado com o nome Rondônia por meio da Lei Complementar nº 41/81;
O município de Marechal Cândido Rondon foi criado em 1960;
O principal aeroporto de Mato Grosso chama-se Aeroporto Internacional Marechal Rondon, enquanto o Aeroporto de Marechal Cândido Rondon serve à cidade homônima;
O Marechal Rondon é também homenageado nomeando diversos bairros, escolas e logradouros no Brasil, como a Rodovia Marechal Rondon;
Em 1918, o povoado de Rio Vermelho foi renomeada para Rondonópolis em homenagem ao mato-grossense Marechal Rondon que também teve préstimos realizados nesta cidade durante as realizações das expansões telegráficas.
Em 1918, recebeu a Medalha Centenário de David Livingstone da Sociedade Geográfica Americana;
Em 1919, recebeu a Medalha do Explorers Club;
Seu nome escrito em letras de ouro no Livro da Sociedade Geográfica Americana, como o explorador que penetrou mais profundamente em terras tropicais;
Seu rosto foi estampado na nota de mil cruzeiros;
Em 1º de julho de 2015, o Governo Federal determinou a inscrição do nome de Rondon no Livro de Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Pátria, em Brasília.
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