quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Livro - O Homem de Giz

Nem preciso escrever mais sobre minha indignação com os ditos alunos da Era Digital, que não assistem filmes, séries e sequer conseguem efetuar uma leitura de HQ ou mesmo de um bom livro. Mas, eu acho que ainda continuarei indignada por muito tempo ou enquanto estiver ministrando minhas aulas de História para o Ensino Médio.

Quando uma série ou uma história sobre os anos 1980 surge, bate aquela nostalgia de quando não existia redes sociais, as amizades eram para sempre, as bibliotecas eram o destino preferido para curtir um bom livro, os discos de vinil estavam virando memória, os filmes no cinema demoravam uma vida para chegar no Brasil,  as bicicletas eram o meio de transporte mais rápido para a garotada... 

O Homem de Giz é o romance de estreia de C.J. Tudor. Mesclando uma narrativa que se alterna entre passado e presente, a autora cria com habilidade não apenas a atmosfera de suspense essencial em um thriller, mas, principalmente, constrói com maestria as personagens e os conflitos por elas vividos.

"Assassinato e sinais misteriosos em uma trama para fãs de Stranger Things e Stephen King.
 
Em 1986, Eddie e os amigos passam a maior parte dos dias andando de bicicleta pela pacata vizinhança em busca de aventuras. Os desenhos a giz são seu código secreto: homenzinhos rabiscados no asfalto; mensagens que só eles entendem. 

Mas, um desenho misterioso leva o grupo de crianças até um corpo desmembrado e espalhado em um bosque. Depois disso, nada mais é como antes. Em 2016, Eddie se esforça para superar o passado, até que um dia ele e os amigos de infância recebem um mesmo aviso: o desenho de um homem de giz enforcado. 

Quando um dos amigos aparece morto, Eddie tem certeza de que precisa descobrir o que de fato aconteceu trinta anos atrás. Alternando habilidosamente entre presente e passado, O Homem de Giz traz o melhor do suspense: personagens maravilhosamente construídos, mistérios de prender o fôlego e reviravoltas que vão impressionar até os leitores mais escaldados."

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