terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Filme: Contágio

O vírus que está deixando o Mundo apavorado se chama Cornonavírus e até momento, o surto de Coronavírus já matou 425 pessoas e infectou mais de 20 mil em 25 países — uma pessoa morreu nas Filipinas e outra em Hong Kong.

O Coronavírus já existe desde meados de 1960. Ele, na verdade, faz parte de uma grande família de vírus que podem causar desde resfriados – que podem passar despercebidos pelo corpo – até mesmo síndromes respiratórias mais graves que precisam de um acompanhamento médico mais intenso.

O que está alarmando atualmente toda a comunidade mundial é uma nova variação desse vírus, denominado cientificamente e chamado de 2019-nCoV. Essa diferenciação torna essa patologia perigosa para humanos, causando surtos como o que estamos presenciando atualmente.

É importante salientar que uma pessoa contaminada pelo coronavírus pode apresentar sintomas variados, desde infecções em vias aéreas superiores bem parecidas com um resfriado comum ou até casos de pneumonia ou insuficiências respiratórias agudas. Por se tratar de uma doença nova, quaisquer indícios de dificuldades respiratórias merecem atenção especial.

Os filmes de ficção sobre vírus existem aos montes, entretanto, um me deixa arrepiada e seu nome Contágio dá uma dimensão do que pode acontecer no Mundo globalizado do séc. XXI. Recomendo para quem não viu e mesmo sendo de 2011 é bastante atual e apavorante!.

" O crescente surto de Coronavírus, que pode se espalhar pelo mundo, vem fazendo que o filme Contágio, lançado em 2011, volte a ser um dos mais procurados no iTunes nos EUA. Isso porque, como o próprio nome diz, o longa retrata como um vírus misterioso contamina uma cidadã norte-americana na China e, logo depois, passa a infectar não apenas os cidadãos chineses, mas também milhões de pessoas mundo afora, matando-as em 24 horas e transformando-se em uma epidemia global.

O filme começa com Beth Emhoff (Gwyneth Paltrow) em uma viagem de negócios em Hong Kong. Já no aeroporto, preparando-se para voltar a Mineápolis, ela conversa com o amante por telefone, já apresentando alguns sintomas estranhos. Ao chegar nos EUA, ela encontra o marido Mitch (Matt Damon) e o filho Clark (Griffin Kane). Seu estado de saúde piora e, horas depois, ela e o filho estão mortos. Ao mesmo tempo, diversos cidadãos chineses e japoneses que tiveram contato (ou não) com Beth também morrem em poucas horas. Em território norte-americano, a mesma coisa acontece. O vírus desconhecido começa a ganhar o mundo e, rapidamente, se transforma em uma pandemia, uma espécie de "Peste Negra 2.0".

Contágio é um filme de terror de primeira linha porque mostra que o pior horror não são monstros, acontecimentos sobrenaturais, demônios ou serial killers que nunca morrem. Na verdade, nosso pior pesadelo é a própria humanidade. No caos em que o mundo se transforma, casas, mercados, farmácias e hospitais são saqueados, roubos e assassinatos ganham escala assustadora, sequestros viram rotina e as ruas se transformam em uma espécie de Mad Max contemporâneo.

E o ponto alto do filme é mostrar que o terror está nos detalhes: nas ruas, lojas e aeroportos das grandes metrópoles vazias ou cheias de lixos e cadáveres, vítimas do vírus. No close fechado em maçanetas, copos, suportes de ônibus e tosses que podem trazer a doença... ou não. Nos atos violentos de pessoas desesperadas em manterem-se vivas.
 

Enfim, o medo maior está naquilo que presenciamos diariamente e que pode se multiplicar por mil quando milhões de pessoas resolvem entrar em pânico ao mesmo tempo."

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