domingo, 16 de fevereiro de 2020

Mulherzinhas - Livro e Filme


Domingão, com muitas nuvens no céu, está prevista chuva novamente, e com uma brisa suave no ar. Estou em férias escolar e aproveito para ler, maratonar séries na netflix e alguns passeios culturais é claro. Afinal, não se deixa de ser professora só porque está em férias.
 

Na pilha de livros que tenho para ler está "Mulherzinhas" e recomendo também o filme com a eterna bruxa Hermione de Harry Potter ou seja, Emma Watson. Emma é uma leitora voraz e por ocasião do lançamento do filme mobilizou uma ação para espalhar cerca de 2 mil exemplares do livro homônimo pelo mundo, junto com o clube de livros The Book Fairies.

A atriz compartilhou no Instagram fotos dela escondendo os livros pela cidade de Londres com a mensagem: “Estou empolgada em revelar um esforço global com a Book Fairies World Wide para esconder 2.000 cópias de ‘Little Women’! LWBookFairies começa hoje e traz mais de cem edições diferentes do romance clássico de Louisa May Alcott para comemorar o lançamento do filme Little Women, cada uma com uma nota especial minha por dentro. 38 países estão envolvidos na campanha, e será o maior evento de ‘fadas dos livros’ de todos os tempos – siga a hashtag para ver onde estão escondidos [os livros] nos próximos dias!”.

"Mulherzinhas é considerado um dos livros mais influentes de todos os tempos. Ultrapassando a barreira das idades, esse romance é lido com a mesma paixão por adultos e jovens. A história das irmãs March se tornou um clássico feminista que reflete sobre a tensão entre obrigação social e liberdade pessoal e artística para as mulheres.
Cada leitor terá sua irmã favorita: a independente Jo, a delicada Beth, a bela Meg ou a artista Amy. Essas quatro mulheres e sua mãe, Marmee, enfrentam com diligência e honra as privações da Guerra Civil americana, e se tornaram um sucesso instantâneo já em 1868.

Considerado uma obra semiautobiográfica da autora, o livro denuncia ainda uma série de questões sociais como o machismo, as desigualdades, o convencionalismo e o sentimento de nacionalismo, incorporado da figura do pai das jovens, a serviço da Guerra Civil Americana.

O romance de Louisa May foi escrito em duas partes: a primeira – produzida em 1868 – aborda a valorização da moral e da virtude em um período onde as personagens tinham pouca autonomia sobre suas próprias vidas.

A segunda parte – escrita em 1869 – aprofunda-se na vida emocional das irmãs e seus conflitos amorosos, trazendo cenas da vida cotidiana com fortes descrições e registros dos costumes da época. Um verdadeiro retrato dos dramas enfrentados pelas mulheres na segunda metade do século XIX.

Louisa May Alcott faleceu aos 55 anos no dia 6 de março de 1888. Ela não pôde testemunhar os grandes avanços que as mulheres conquistaram anos depois, mas sua obra simbólica e de importância fundamental continua atual, relevante e produzindo ecos. “Mulheres Adoráveis” não nos deixa negar."

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