quarta-feira, 4 de março de 2020

Morreu Katherine Johnson, a Matemática da Nasa

Na semana da Mulher é interessante conhecer a História de Katherine Johnson, uma afro-americana, uma matemática da Nasa que ajudou na chegada do homem à lua. Eu já postei sobre ela e suas colegas aqui, hoje irei apenas dizer que ela faleceu aos 101 anos no dia 24/2/2020. Uma mulher brilhante que nasceu no séc. XX e morreu no XXI.
 

"Katherine Johnson a matemática da NASA retratada no filme Estrelas além do tempo (2016), morreu na segunda-feira (24/2). A especialista tinha 101 anos e a causa de sua morte não foi divulgada à imprensa.
Nascida em 26 de agosto de 1918 em West Virginia, nos Estados Unidos, Johnson sempre foi uma criança prodígio: concluiu o ensino médio aos 14 anos e, aos 18, recebeu um diploma universitário. Pouco depois ela começou a trabalhar na NASA como "computadora" — na época, todos os cálculos eram feitos à mão, visto que computadores eletrônicos ainda não existiam, e esse era o nome dado às mulheres que se dedicavam à matemática.

Johnson fez parte de uma equipe de mulheres negras que trabalhavam no Centro de Pesquisa Langley, onde contribuíram fazendo os cálculos para o lançamento de sondas e foguetes. Foi ela quem forneceu os cálculos finais necessários para a missão que levou o astronauta John Glenn a orbitar a Terra pela primeira vez, em 1962.
 

“Johnson ajudou a nossa nação a ampliar as fronteiras do espaço, enquanto fazia grandes progressos que também abriram portas para mulheres e pessoas negras na busca universal da exploração espacial", escreveram os porta-vozes da NASA, em comunicado. "Sua dedicação e habilidade como matemática ajudaram a colocar os seres humanos na Lua e, antes disso, permitiram aos nossos astronautas dar os primeiros passos no espaço, que agora seguimos em uma jornada para Marte."
 

Em 2015, Johnson recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior condecoração civil dos Estados Unidos, por seus mais de 30 anos de trabalho na agência espacial e por ter inspirado diversas mulheres negras no país e no mundo. Ela também foi homenageada pela Mattel, em 2018, quando inspirou a criação de uma Barbie, e pela Lego, em 2017.
 

“Na NASA, nunca esqueceremos sua coragem e liderança e os marcos que não poderíamos ter alcançado sem ela. Continuaremos a desenvolver seu legado e trabalharemos incansavelmente para aumentar as oportunidades para todos que têm algo a contribuir para o trabalho contínuo de elevar a qualidade do potencial humano”, afirmou a agência espacial."(revistagalileu)

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