Há pouco eu estava lendo sobre os livros que serão lançados em 2019 e deparei-me o livro "Bruxas da Noite - as aviadoras soviéticas na 2ª Guerra Mundial" de Carlos e Ana Daróz, pai e filha apaixonados por contar histórias. Ele historiador militar e escritor com quatro títulos publicados; ela comissária de voo e estudante de letras, estreando como autora com BRUXAS DA NOITE.
Eu encontrei também uma referência dessas mulheres destemidas em As "Bruxas da Noite", as quais foram resgatadas no livro homônimo do jornalista e escritor Alberto Cruz. No livro, são narradas as batalhas da Segunda Guerra Mundial.
A 2ª Guerra Mundial é um nicho repleto de Histórias que não estão nos livros didáticos e saber que muitas mulheres da URSS, participaram desse conflito é extremamente interessante. Então, fui buscar um texto e agora irei postar aqui para conhecimentos dos leitores.
"A Segunda Guerra Mundial é uma fonte inesgotável de Histórias comoventes, estranhas e memoráveis, em que os destinos de cada personagem possuem uma ressonância universal indiscutível, convertendo-se em marcos do século XX.
Entre essas histórias, está a das chamadas "Bruxas da Noite", as quais foram resgatadas no livro homônimo do jornalista e escritor Alberto Cruz. No livro, são narradas as batalhas do marco da Segunda Guerra Mundial, das quais participaram 263 aviadoras soviéticas do 46º Regimento "Taman".
Também é retratado o progressivo aumento do protagonismo que elas foram conquistando, desde a realização de tarefas militares até a presença em momentos históricos, como a resistência à invasão do exército nazista em Stalingrado. Naquela ocasião, elas demonstraram para sempre que as "Bruxas da Noite" estavam em igualdade de condições com os homens.
Os desempenhos dessas aviadoras, jovens comunistas voluntárias, algumas quase adolescentes, foram primordiais na batalha de Cáucaso e nas libertações da Crimea, de Taman, da Bielorrússia, da Polônia e na batalha final da Alemanha.
Tudo começou na jornada histórica de 21 de junho de 1941, quando a população soviética foi surpreendida por um inesperado ataque alemão. Em seguida, o governo soviético convocou todos os cidadãos a servirem no Exército Vermelho, na Marinha e nos poderosos falcões da Força Aérea Soviética.
Essa convocação foi prontamente atendida pelas jovens estudantes do Instituto de Aviação. A princípio, houve resistência de que as mulheres participassem diretamente do combate, na primeira linha do Exército Vermelho, pois já trabalhavam como enfermeiras, cavando trincheiras ou construindo bunkers.
Apesar disso, Marina Raskova iniciou a formação de três unidades militares aéreas de mulheres com o mesmo treinamento e formação que dava aos homens. Em poucos meses, as silenciosas esquadrilhas russas haviam realizado 23.000 incursões, lançando 3.000 toneladas de bombas. O pânico se apoderou dos alemães, tanto pelos ataques como pelo rumor que os acompanhavam: os pequenos aviões noturnos eram pilotados por mulheres. Assim, os demais pilotos as batizaram com o nome de "Nachthexen", as Bruxas da Noite. Assim está registrado, logo no começo do livro: "Nem se pudéssemos recolher todas as flores do mundo e colocá-las aos seus pés, seríamos capazes de expressar toda a nossa admiração por elas."
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