domingo, 31 de março de 2019

O Melhor Professor do Mundo 2019

 
O último domingo de março, amanheceu com um sol lindo, vento fresco, mas com previsão de chuva. Como sempre já tomei meu chocolate e já li as notícias no jornal A Gazeta e que noticia o  prêmio  World Teacher Prize de 2019. 

Mesmo essa notícia já sendo História, é sempre bom lembrar quem é o queniano Peter Tabichi que recebeu o prêmio das mãos do eterno Wolverine Hugh Jackman, chamou seu nome seus alunos no interior da  África literalmente foram ao chão. O prêmio foi entregue pelo xeique Mohammed bin Rashid Al Maktoum, em Dubai no dia 24 de março de 2019.
 
Eu nunca acho que sou a melhor professora de História, apenas faço o que gosto e penso que consigo despertar a curiosidade dos alunos sobre a História da Humanidade. Entretanto, quando leio que alguém com pouca ou nenhuma tecnologia, com uma sala de 58 alunos, consegue arrancar desses alunos o desejo de aprender conhecimentos de matemática e física me emociono.!

 "O queniano Peter Tabichi acaba de ser eleito o melhor professor do mundo. Ele recebeu o título ontem durante a premiação do World Teacher Prize, prêmio organizado pela Varkey Foundation. A fundação, que tem como objetivo melhorar o padrão de educação para crianças carentes, premia um vencedor a cada ano com US$ 1 milhão.

O professor é o primeiro africano a ganhar o prêmio. Ele leciona em uma escola de uma zona rural remota do Quênia e muitos de seus alunos caminham mais de sete quilômetros para ir às aulas todos os dias. A situação dos alunos é de extrema vulnerabilidade, as famílias são desestruturadas e muitos deles não têm o que comer em casa. Com poucos computadores (1 para cada 58 alunos) e quase nenhuma internet, a infraestrutura da escola onde Tabichi leciona não impediu que ele fizesse diferença na vida dos alunos. Peter doa 80% do seu salário para os menos favorecidos.

Ainda assim, o engajamento do professor e dos alunos nos projetos realizados em sala rendeu à escola um prêmio de química da Royal Society of Chemistry, por um projeto de geração de energia a partir de plantas. Além disso, já criaram um dispositivo para ajudar pessoas cegas e surdas a medirem objetos e se classificaram para a feira internacional de ciências e engenharia, promovida pela Intel.

Ao receber o prêmio, Peter, que leciona matemática e física, ressaltou o poder de transformação da educação e da tecnologia, especialmente na África, e defendeu o protagonismo dos alunos. “Todos os dias, em nosso continente, nós viramos uma nova página. Esse prêmio não é um reconhecimento a mim, mas sim aos jovens desse grande continente que é a África. O Global Teacher Prize diz que eles podem fazer qualquer coisa. O dia é uma criança e há uma nova página a ser escrita. É a hora da África”."

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