domingo, 18 de agosto de 2019

Livro de Alex Michaelides - A Paciente Silenciosa

Ele chegou  às livrarias brasileiras e já é um dos mais falados no Skoob. 

Segue o mesmo caminho de sucesso iniciado nos Estados Unidos, onde entrou para a lista de best-sellers do The New York Times e foi amplamente elogiado por veículos como a Times, o Publishers Weekly e a Entertainment Weekly, que classificou a obra como “uma mistura de suspense hitchcockiano, trama de Agatha Christie e tragédia grega”. 

A Paciente Silenciosa já teve os direitos para adaptação para o cinema adquiridos pela produtora de Brad Pitt e já foi vendido para 38 países. Os elogios, claro, fazem jus ao livro, que marca a estreia de Alex Michaelides na literatura. 

Na trama, um thriller psicológico meticulosamente construído, Alicia Berenson, de trinta e três anos, matou o seu marido com cinco tiros no rosto. Eles estavam casados há sete anos e eram artistas. Alicia era pintora e Gabriel, um famoso fotógrafo de moda que fotografava mulheres semi-nuas. Desde sua morte o preço do seu trabalho subiu astronomicamente. Alicia, por outro lado, não fala uma palavra desde o assassinato e foi internada numa clínica psiquiátrica.

Numa entrevista recente foi perguntado ao autor sobre as referências gregas no livro e como filho de um grego e de uma inglesa e tendo nascido na Ilha de Chipre, fica muito claro as mitologias grega. Eu recomendo a leitura antes do mesmo virar filme.

"A Paciente Silenciosa é cheia de referências a mitos e tragédias gregas, especialmente a peça de Euripides, Alcestis. Como os mitos influenciaram sua escrita?

Chipre, onde eu cresci, é um país muito antigo. É onde Afrodite nasceu. Então você cresce com uma consciência dos mitos gregos. Aos 13 anos, você está aprendendo a Ilíada e a Odisseia, e as peças estão sempre sendo encenadas. É algo que tem uma forte presença na cultura. Eu sempre fui fascinado com Eurípides e as heroínas trágicas que ele tem. Eu acho que eles são muito próximos do Tennessee Williams de várias maneiras. O Alcestis foi uma peça que me cativou desde criança. Havia algo sobre essa mulher voltando da morte e nunca mais falando.

Meu próximo livro também tem muita tragédia grega. É sobre uma série de assassinatos em uma faculdade de Cambridge. É um pequeno Grand Guignol, um pouco horripilante. Há muito disso na tragédia grega. Eu tenho feito pesquisas sobre todas as coisas horríveis que aconteceram. É divertido explorar isso."
 

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