domingo, 25 de agosto de 2019

Livro - Sob a Capa Vermelha

Domingão com muita fumaça e poeira, calor com previsão de 40º C, esse é nosso inverno. Todos estamos torcendo pela chegada da chuva, mas até ela cair, haja ânimo para aguentar as próximas semanas.

Enquanto isso não acontece, o jeito é curtir uma leitura... Os autores brasileiros não são muito festejados como os estrangeiros, mas de vez em quando surge alguma novidade. Mariana Vitória é escritora, cosplayer, desenhista, bailarina, tocadora de ukulele e péssima cantora, e, acima de tudo, tagarela profissional. 

Cursa Estudos Literários na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e seu passatempo favorito é explorar novas maneiras de contar histórias. Divide seu tempo entre São José dos Campos, onde vive sua família, incluindo seus dois cachorros, e Campinas, onde tenta não gastar todo seu dinheiro com livros e manter a violeta na sua janela viva. Sob a capa vermelha é seu romance de estreia.

Norina sempre temeu os Indomados, mesmo nunca tendo visto um deles. Criada em um casebre por toda sua vida, a garota os imaginava como monstros, tomados por sua besta interior e abandonados pelos Doze Deuses. Até o dia que sua mãe adotiva, Ros, conta a menina que ela é um deles. Desde então, as cinzas das Domas, rituais onde os Indomados são queimados, são um lembrete constante do perigo que ela e sua mãe correm. 


A garota precisa continuar escondida. Viira, a Rainha imortal e filha dos Doze Deuses, tem outros planos para Norina e a envolve em uma trama para conquistar Gizamyr, reino dos homens-lobo. Com a mãe em uma masmorra, Norina não tem outra escolha a não ser embarcar para o país inimigo, com a capa vermelha da falecida princesa Mirah, esperando que o plano elaborado pela Rainha funcione. 

A garota então precisa atravessar um mundo que ela achou que nunca veria, onde aqueles como ela são odiados e mortos todos os dias. Entre ser tratada como escória pelos cavaleiros de Viira e interpretar uma princesa em um delicado jogo diplomático, Norina vai descobrir que abraçar a si mesma pode não ser a escolha mais fácil, mas algumas vezes é a única possível.

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