segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Casarão Assombrado em Cuiabá

 Conheça oito lugares apontados como mal assombrados em Cuiabá | Noticia Max

O "dia da árvore" amanheceu fresco, depois da chuvinha de ontem, entretanto ainda é possível ver a fumaça que cobre a cidade. A previsão do tempo diz que à tarde deve chover novamente, estamos no aguardo com muita ansiedade.

Hoje, irei postar sobre o casarão "assombrado da finada Ana Maria do Couto, foto acima, que assusta quem passa por lá ou mora na vizinhança. Uma entrevista recente de uma sobrinha da mesma, diz que as lendas são invenções do povo cuiabano. 

Invenção ou não, o casarão sempre tem uma placa de aluga-se. Dizem que possui vinte e duas peças, mas não aparece as fotos do interior na net, e para piorar duas ruas passam ao lado do casarão. 

Eu já mesma já ouvi uma colega que morava ao lado, dizendo que ela "ouvia um som de piano, vozes, barulho". Não acredito que ela iria inventar uma história de assombração, uma vez que era vizinha.! Bom, lenda urbana ou não, o casarão é sombrio e pelo que sabemos quem aluga não fica mais de dois meses lá.

 "Localizado entre as ruas Diogo Domingos Ferreira e Manoel Garcia Velho, no Bairro Bandeirantes, um casarão se ergue imponente em meio ao tráfego intenso da região central de Cuiabá. Sua fama já foi mais conhecida, mas ainda hoje as lendas de assombração parecem não abandonar o local.

Até no moderno Google Maps, o ponto de referência mais próximo diz "Casarão Assombrado". O que poucos sabem, porém, é a verdadeira história daquela construção e de sua mais famosa moradora, uma cuiabana que quebrou barreiras, desafiou o preconceito e fez pouco-caso para os limites impostos pela sociedade.

A professora Ana Maria do Couto, mais conhecida como “May”, nasceu em Cuiabá em setembro de 1925 e, desde muito jovem, dava sinais de ser uma pessoa muito à frente da época em que vivia. Demonstrou interesse por esportes, se formou em Educação Física e depois virou atleta. Também formou-se em Direito, tornando-se mais tarde professora, depois jornalista, radialista e até mesmo seguiu no meio político, tornando-se vereadora.

Sua trajetória singular, porém, seria interrompida cedo: ela morreu em 1971, aos 46 anos, vítima de câncer. Na época, havia acabado de assumir a presidência do Clube Esportivo Dom Bosco.

Foi a partir daí que começaram as histórias de que o espírito de May assombrava o casarão onde ela morava com a mãe.

A lenda dizia que May sofrera muito com a doença e que, nos últimos dias de vida, chegava a gritar de dor. Após a sua morte, as pessoas passaram a dizer que quem passasse tarde da noite em frente ao casarão ouviria os gritos. Outros juravam ter visto o fantasma da professora andando pela varanda da casa.

A história se tornou tão popular em Mato Grosso que ganhou repercussão em âmbito nacional. Um blog definiu o casarão como um dos 40 lugares mais mal-assombrados do Brasil. Em outro, o local está entre os sete mais assustadores."

 

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