terça-feira, 1 de setembro de 2020

Os Cães foram Usados como Armas durante a 2ª Guerra

 Familia Basset Hound: Os cães bombas usados pelos soviéticos durante a  segunda guerra.

Primeiro dia do mês de setembro e quase nada mudou no Brasil da pandemia e o Mato Grosso também continua em chamas. Depois de queimar mais de cem mil hectares do Pantanal, agora é a bucólica Chapada dos Guimarães que em dez dias já queimou dois mil hectares. Cuiabá vive sob uma fumaça que já afeta a saúde de todos os habitantes e os governantes só "falam" em eleições. Enquanto isso, homens. mulheres, crianças, animais e a natureza vira cinzas.

Enquanto nada muda nesse país que se orgulha de viver na "Idade das Trevas", vamos conhecer alguns aspectos da vida dos cães durante a 2ª Guerra Mundial.


O ditado popular diz que "o cão é o melhor amigo do homem", isto porque ele foi o primeiro animal a ser domesticado há mais ou menos dez mil anos. Cães e gatos estão em várias lares pelo mundo, mas e quando eles não invés de alegrar uma família ele era usado como arma de destruição numa guerra?

 

"Em tempos de guerra, os exércitos com maior poder ganham certa vantagem sobre seus inimigos. Por isso, novas tecnologias são sempre testadas em batalha, já que seu uso, ou a falta dele, pode representar uma vitória gloriosa, ou um fracasso imperdoável.

Dessa forma, com o passar dos anos, os especialistas em ferramentas de guerra começaram a olhar para os animais com outra perspectiva. Eventualmente, os bichos deixaram de ser domésticos e passaram a servir como soldados.

Existem registos de meados de 1.100 a.C. que sugerem, por exemplo, o uso militar de elefantes, para transporte de cargas pesadas. No caso dos cachorros, contudo, o papel desempenhado pelos animais era bem mais ingrato e perigoso.
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Sobre quatro patas

Durante a Primeira Guerra Mundial — até antes, em batalhas gregas e romanas —, os cães eram usados como patrulhadores. Equipados com máscaras de gás, os bichos eram enviados à frentes de batalha, a fim de farejar as vítimas fatais do conflito.

Ainda mais, o contexto moderno de guerra começou a explorar os cachorros como mensageiros e sentinelas. Além deles, também foram usados pombos, ratos e morcegos, todos com o objetivo de atacar nações e potências inimigas.
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Com a chegada da Segunda Guerra Mundial, a crueldade contra os animais ficou ainda mais evidente, ao pé da criação do conceito de bombas-vivas. Nessa época, os animais começaram a ser usados como transportadores de explosivos.
 

Jaqueta fatal

Mais ágeis e comuns de serem vistos em um campo de batalha, os cães eram os preferidos do exército. No início, então, eles eram treinados pelos soviéticos para camuflar e carregar diversas bombas até o território inimigo.

Dessa forma, os animais passaram a ser chamados de cães anti-tanque, já que caminhavam até os veículos blindados e deixavam as bombas na direção dos militares. Uma vez posicionado, o explosivo era acionado à distância.
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Com o passar do tempo, no entanto, os especialistas em táticas de guerra perceberam a ineficácia do método: os cachorros, às vezes, deixavam as bombas longe demais ou eram percebidos. Com isso, o papel dos animais mudou drasticamente.

Um fim cruel

Sem prestar muita atenção no porte do cão, os soldados soviéticos passaram a treinar seus animais para carregarem os explosivos até o local mais próximo do alvo. Na frente dos tanques, as bombas eram acionadas enquanto ainda estavam acopladas ao cão.

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O plano cruel funcionou da forma como os militares esperavam e, por isso, milhares de cachorros foram mortos durante a guerra. Verdadeiros cães-bomba, eles apenas caminhavam até as frentes de batalha e explodiam com um clique.

Tamanho foi o sucesso impiedoso que até o exército dos Estados Unidos começou a treinar seus cães anti-tanque, em meados de 1943. Junto de outras espécies, então, os cachorros representam uma grande porcentagem das vítimas do conflito mundial."(aventuranahistoria)

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