domingo, 3 de março de 2013

Acerola

Meu pai plantou um pé de acerola em nosso jardim há mais de 18 anos. Como já disse uma vez, eu sempre acreditei que os dedos dele eram "verdes", pois tudo que plantava brotava.

A acerola (Malpighia emarginata ou Malpighia glabra), também conhecida popularmente como cereja-das-antilhas ou cereja-de-barbados, tem origem nas Antilhas, América Central e norte da América do Sul. Pertence à família das Malpighiaceae.

O fruto nasce na aceroleira, que é um arbusto de até três metros de altura, cujo tronco se ramifica desde a base e cuja copa é bastante densa com pequenas folhas verde-escuras e brilhantes.

 Suas flores, de cor rósea-esbranquiçada, são dispostas em cachos e têm floração durante todo o ano. Após três ou quatro semanas, se dá sua frutificação. Por ser uma planta muito rústica e resistente, ela se espalhou facilmente por várias áreas tropicais, subtropicais e até semiáridas. A acerola, quando madura, tem uma variação de cor que vai do alaranjado ao vinho, passando pelo vermelho. Esta coloração é resultado da presença de antocianinas, especialmente pelargonidina e malvidina.

 Os entendidos costumam dizer que a acerola é uma frutinha poderosa: tem cerca de 100 vezes mais vitamina C do que o limão e a laranja, 20 vezes mais que a goiaba e 10 vezes mais que o caju ou a amora. Três a quatro unidades da fruta suprem as necessidades diárias de vitamina C de um adulto. Também é fonte de ferro, cálcio e vitaminas do complexo B (Tiamina, Riboflavina e Niacina). Hoje é consumida tanto in natura como industrializada, sob a forma de sucos, sorvetes, geleias, xaropes, licores e doces em calda.

Aqui em casa, nós preferimos o suco, principalmente quando acompanha a comida sempre deliciosa da mãe. E mesmo com a coceira que deixa no corpo quando vamos retirá-la do pé, é impossível não beber pelo menos um copo bem cheio.

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