terça-feira, 29 de agosto de 2017

Fahrenheit 451 - Livro

Eu fico imaginando uma sociedade onde não exista a leitura de livros, ou uma pessoa que não gosta de nenhum tipo de leitura. Com a tecnologia digital é muito fácil ler qualquer assunto, mas quando estudamos que durante o período em que o Nazismo imperou na Alemanha milhares de livros foram queimados dá uma dor no coração...

É inconcebível ficar sem manusear um livro, sentir o cheiro da tinta  e se deliciar com os conhecimentos que emanam das  mentes fabulosas dos escritores. Para quem não conhece eu recomendo o livro e o filme Fahereheit 451 e se chocar com os bombeiros que antes salvavam vidas, agora queimam livros!.

"Escrito após o término da Segunda Guerra Mundial, em 1953, Fahrenheit 451, de Ray Bradubury, revolucionou a literatura com um texto que condena não só a opressão anti-intelectual nazista, mas principalmente o cenário dos anos 1950, revelando sua apreensão numa sociedade opressiva e comandada pelo autoritarismo do mundo pós-guerra. 

Agora, o título de Bradbury, que morreu recentemente, em 6 de junho de 2012, ganhou nova edição pela Biblioteca Azul, selo de alta literatura e clássicos da Globo Livros, e atualização para a nova ortografia. 

A singularidade da obra de Bradbury, se comparada a outras distopias, como Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, ou 1984, de George Orwell, é perceber uma forma muito mais sutil de totalitarismo, uma que não se liga somente aos regimes que tomaram conta da Europa em meados do século passado. 

Trata-se da “indústria cultural, a sociedade de consumo e seu corolário ético – a moral do senso comum”, segundo as palavras do jornalista Manuel da Costa Pinto, que assina o prefácio da obra. Graças a esta percepção, Fahrenheit 451 continua uma narrativa atual, alvo de estudos e reflexões constantes. 

O livro descreve um governo totalitário, num futuro incerto, mas próximo, que proíbe qualquer livro ou tipo de leitura, prevendo que o povo possa ficar instruído e se rebelar contra o status quo. Tudo é controlado e as pessoas só têm conhecimento dos fatos por aparelhos de TVs instalados em suas casas ou em praças ao ar livre. A leitura deixou de ser meio para aquisição de conhecimento crítico e tornou-se tão instrumental quanto a vida dos cidadãos, suficiente apenas para que saibam ler manuais e operar aparelhos." 

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