terça-feira, 25 de setembro de 2012

Palácio do Rio Negro em Manaus

 Construído no início do século XX, em estilo eclético, para ser residência particular do comerciante da borracha, o alemão Waldemar Scholz, foi adquirido pelo governo em 1917, para tornar-se sede do Poder Executivo e residência do governador, permanecendo como palácio de despachos até abril de 1995.

 A fachada, dividida em dois pavimentos, com três corpos,  com predomínio de características clássicas. A porta de entrada é de arco pleno e acima brilha a estrela republicana. No interior, os soalhos são de acapu e pau-amarelo. Móveis e objetos vindos do oriente compõem a ambientação. Uma imponente escada de madeira leva até o segundo pavimento, onde uma belíssima sacada em ferro fundido proporciona encantadora vista da cidade.

Em 1997, o Governo do Estado, em virtude de sua beleza arquitetônica e valor histórico, o transformou em Centro Cultural Palácio Rio Negro, com espaços abertos a recitais de música erudita e instrumental, exposições, lançamentos de livros, dança e teatro, além de outras atividades culturais.

A partir de novembro 2000, o Palácio passou a servir de pólo para outros espaços culturais, agregando ao seu redor o Museu-Biblioteca da Imagem e do Som do Amazonas/ MISM, o Museu de Numismática Bernardo Ramos, a Pinacoteca do Estado, o Cine-Teatro Guarany e o Espaço de Referência Cultural do Amazonas/ ERCAM, todos funcionando com regularidade e de forma integrada.

Entre as várias exposições que aconteceram no CCPRN destacam-se:
  • Exposição Internacional Memórias da Amazônia, com a coleção etnográfica de Alexandre Rodrigues Ferreira, recebendo mais de 50 mil visitantes (1997)
  • Exposição Multimídia Londres Inglaterra (1997)
  • I Salão Plástica Amazônica (1998)
  • Brennand-Exposição e Desenhos de Franscisco Brennand (2000)
  • Ópera: arte e história (2000)
  • Exposição George Huebner - um fotógrafo em Manaus (2001)

Nenhum comentário:

Postar um comentário