domingo, 23 de fevereiro de 2014

O Badalar dos Sinos da Catedral de Cuiabá

"A população ouvirá hoje, pela primeira vez após 20 anos, o badalar dos sinos da Catedral Basílica Senhor Bom Jesus de Cuiabá. 

De acordo com o padre Edmilton Mota, no catolicismo, os sinos e relógios possuem uma função espiritual muito grande, além da fé. Os sinos, por exemplo, marcam o tempo sagrado. “Após 20 anos, poder contar com o badalar dos sinos, deixam os fieis animados. As pessoas estão contentes com a novidade”, disse o padre ao Diário. 

Os sinos e campanários passaram por um processo de restauração, que incluí uma limpeza química, onde foi retirada a ferrugem e oxidação, tratamento e pintura automotiva para conservação. E assim que os detalhes gravados nos sinos foram descobertos. Entre eles encontram-se homenagens ao cuiabano general Eurico Gaspar Dutra, presidente da república entre 1946 e 1951 e João Ponce de Arruda, que foi governador entre 1956 e 1961. 

 Localizado na torre oeste, um dos sinos se tornou mais um atrativo aos moradores e turistas da capital. Nele, está gravado um poema de Dom Francisco de Aquino Corrêa, que faz uma homenagem à Cuiabá, denominada desde então como Cidade Verde. Os sinos são de bronze e cada um com um tamanho diferente. O maior pesa 1,5 toneladas e o menor quase 900 quilos. 

O som que irá ser reproduzido sairá de seis sinos, instalados três em cada torre. Agora, eles contam com um sistema automático, que será programado para tocar às 6h, 12h e 18h, durante os dias da semana. Já aos domingos, os sinos tocarão às 6h30, 8h30, 16h30 e 18h30, meia hora antes da missa. A intenção é chamar os fieis para a igreja. Em ocasiões especiais, músicas poderão ser tocadas por meio dos sinos.

Já os relógios tiveram suas sustentações reforçadas. São oito relógios, sendo quatro em cada torre, que já estão funcionando desde a semana passada. Da última vez em funcionamento, apenas três lados funcionavam e para garantir que tudo saia como planejado, as peças do mesmo foram importadas da Itália."(Diário de Cuiabá-
YURI RAMIRES)

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