sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Jovens Brasileiras em Harvard

E quem disse que um estudante de escola pública no Brasil não pode estudar em Harvard?
"Tábata de Pontes, de 21 anos, de São Paulo
Estuda Ciências Políticas e Astrofísica/ Previsão de formação: 2018 


“Sempre tive sonhos bem grandes e nunca tive vergonha de falar deles, por mais inalcançáveis que parecessem.”

Quem é você?

“Estudei boa parte da vida em escolas públicas até que recebi uma bolsa para completar meus estudos na rede privada. Já representei o Brasil em cinco olimpíadas científicas internacionais. Sou co-fundadora do Projeto VOA!, que prepara alunos de escolas públicas para olimpíadas científicas, e do Movimento Mapa Educação, que visa representar as crianças e jovens brasileiros no debate nacional sobre educação. Adoro dança e livros, além de fazer trilha, andar de bicicleta e viajar.”

Por que acredita que foi aprovada em Harvard? 


Acho que a minha vontade de transformar o Brasil contou muito

“Acho que foram duas razões principais: a primeira é que sempre tive sonhos bem grandes e nunca tive vergonha de falar deles, por mais inalcançáveis que parecessem. Quando estava na 7ª série, não falava nada de inglês e não tinha um ‘tostão’, e decidi que estudaria nos EUA e representaria o Brasil em uma olimpíada internacional. Deu certo. Agora, quero fazer com que o Brasil tenha a melhor educação do mundo. A segunda é que sempre me esforcei para concretizar as minhas paixões e começar a realizar os meus sonhos aos pouquinhos. Por exemplo, co-fundei o Projeto VOA e o Movimento Mapa Educação, que são um primeiro passo, ainda que pequeno, para melhorar a educação do Brasil. Acho que a minha vontade vontade de transformar o Brasil contou muito”.



Victoria de Quadros, de 20 anos, de Rio Grande do Sul
Estuda Matemática aplicada à Economia / Previsão de formação: 2017



“Mostrei para Harvard que eu realmente queria estar lá, que me esforcei muito para fazer isso acontecer e que valorizaria e aproveitaria a oportunidade.”

Quem é você?

“Sou alguém que sonha em reduzir a pobreza mundial e ajudar a garantir os direitos básicos a todos os cidadãos. Estudei no Colégio Militar de Porto Alegre e tenho interesse especialmente em macroeconomia financeira e economia do desenvolvimento. Espero alcançar algum cargo de liderança em instituições filantrópicas, como a Bill and Melinda Gates Foundation, ou em instituições de fomento ao desenvolvimento, como o Banco Mundial.”

Por que acredita que foi aprovada em Harvard?

“Um conjunto de conquistas, experiências e qualidades pessoais diferenciou a minha candidatura. Ajudei a organizar a primeira simulação da ONU para alunos do ensino médio do Rio Grande do Sul, participei de vários Modelos das Nações Unidas, também era bolsista de Iniciação Científica do CNPq… Milhares de candidatos devem ter tido notas no SAT mais altas do que as minhas e outras estatísticas fortes. No entanto, a universidade quer aceitar aquelas pessoas que aproveitaram suas oportunidades (por maiores ou menores que elas fossem) e fizeram o máximo que podiam dadas as restrições. Além de ter um currículo e um desempenho acadêmico bons, mostrei para Harvard que eu realmente queria estar lá, que me esforcei muito para fazer isso acontecer, e que valorizaria e aproveitaria a oportunidade.”(https://www.estudarfora.org.br)

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