domingo, 7 de agosto de 2016

A Origem da Pira Olímpica


O mundo todo se encantou com tocha olímpica que foi acessa durante a abertura dos 31º Jogos Olímpicos da Era Moderna. Entretanto, poucos conhecem a História desse ritual tão emocionante. A Revista Aventura na História preparou um especial sobre a passagem dos negros pelas Olimpíadas e achei interessante postar sobre os dois negros que acenderam a Pira Olímpica.


"A pira olímpica é um dos símbolos do maior evento esportivo mundial, e acendê-la é nobre responsabilidade e orgulho.  A origem dessa tradição está nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, num ritual encomendado por Hitler para glorificar seu projeto de raça ariana e o ideal grego.

Desde então, é o ato derradeiro de uma viagem percorrida pelo revezamento da tocha olímpica, que se inicia em Olímpia, cidade grega onde eram realizados os Jogos antigos, até a cidade-sede. Quem acende a pira é um grande atleta do país organizador, e então o evento é oficialmente aberto.

Rafer Johnson foi o primeiro negro da História a acender a pira olímpica, nos Jogos de 1984, em Los Angeles. Venceu em Roma, em 1960, no decatlo, quebrando um recorde. É considerado o melhor do mundo na modalidade.
Muhammad Ali aos 54 anos, uma das maiores lendas do boxe e do esporte mundial acendeu a pira em Atlanta em 1996. Com dificuldades motoras decorrentes do mal de Parkinson, demorou a finalizar o ato e foi aplaudido de pé."(Revista Aventura na História)

Como o Brasil foi escolhido para ser sede das Olimpíadas de 2016, o ritual para acender a tocha passou pelo mesmo  de quase 2.500 anos...

"A chama foi acesa às 6h53 (no horário de Brasília) em cerimônia que remete aos Jogos da Antiguidade. Um elenco de 29 atores e 13 dançarinos viveu o ritual grego. No papel de alta sacerdotisa, a atriz Katerina Lehou acendeu a chama Olímpica com a “skaphia” - suporte de espelho côncavo que converge os raios para um ponto específico.
O ponto alto da cerimônia? Quando a sacerdotisa passou a chama para a tocha Olímpica Rio 2016. O ícone com desenho inspirado na geografia e cores do Brasil entrou em cena conduzido pelo ginasta grego Eleftherios Petrounias. 
Depois, ao passar pelo Monumento Pierre de Coubertin, o atleta abriu oficialmente o revezamento da tocha Rio 2016. Petrounias entregou a chama Olímpica ao brasileiro Giovane Gávio, bicampeão Olímpico de voleibol e gerente do esporte no Comitê Organizador."





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