terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Coisas do Ano Novo

A comemoração da passagem do Ano Velho para o Ano Novo vem acompanhado de muita comida, bebida e desejos de um futuro melhor. Além de superstições que raramente funcionam.

 Quando eu era criança nunca entendi porque precisávamos esperar meia-noite para comer a ceia deliciosa, os adultos beber o champanhe, encher a boca de uvas, sementes de romã e depois ir se deitar. Pela manhã, você percebia que nada havia mudado.

O termo "Reveillon", que é a celebração do encerramento do ano atual e boas vindas ao novo ano, vem da palavra em francês "Réveiller" que significa "Despertar".

Como sempre gostei de história acabei descobrindo de onde vinha o desejo pelo "despertar" de um novo ano. A comemoração Ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1 de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C.

 Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces (bifronte) - uma voltada para frente (visualizando o futuro) e a outra para trás (visualizando o passado).

Eu ouvia os adultos dizerem que iam passar o reveillon nos clubes, e  um dia perguntei para minha tia porque   não podia  ir também e ela respondeu "depois que você completar 15 anos".

Enquanto o dia não chegava eu ouvia eles comentarem sobre a "noite branca" do Clube Esportivo D. Bosco. Somente os mais ricos frequentavam esse clube, é claro que a família de minha avó podia ir lá. Mas, minhas tias gostavam de ir no Clube Naútico. Não me lembro dos motivos dessa escolha.

Depois que completei 15 anos, em setembro, pude ir passar o reveillon num clube. Primeiro, todos jantamos e  apreciamos os fogos e então fomos para a tal festa. Eu confesso que esperava outra coisa e não ficar dançando a madrugada toda ao som de samba.

Enquanto adolescente fui algumas vezes e depois na UFMT, junto com os amigos, curti  festas muito interessantes ao lado daquele por quem meu coração ainda bate descompassado!.

Já passei o reveillon no Rio de Janeiro, na Bahia, em Camburiú. Estar na praia é muito divertido, mas não gosto de aglomerações e logo após os fogos estou pronta para voltar para "casa".

Hoje em dia não costumo ir a nenhuma festa de reveillon, entretanto, adoro preparar a mesa para a ceia e continuo detestando esperar meia-noite para saborear os pratos deliciosos que a mãe faz.




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