sexta-feira, 17 de março de 2017

Métodos Nazistas numa Clínica em Viena nos anos 1980

Quando você pensa que não há mais nada sobre o Nazismo, eis que surgem notícias assombrosas e que nem imaginávamos  que ainda existia depois da Guerra. E quando são sobre milhares crianças mortas em "nome da ciência" nosso coração "quebra"... Em pleno anos 1980 ainda era possível encontrar em Viena os horrores do Nazismo!.

E pensar que o avanço da extrema-direita na Europa e a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos, está ressuscitando as ideologias do período Nazista, eu fico temerosa do que vem pela frente.!


"Quase todos da equipe da famosa clínica em Viena onde os nazistas mataram milhares de crianças deficientes mantiveram suas atividades após 1945, prosseguindo com os maus-tratos aos pacientes até os anos 1980.

Um relatório das autoridades austríacas afirma que entre 600 a 700 crianças e jovens foram mantidos no "Pavilhão 15" sob "total sistema de violência", entre o fim da Segunda Guerra Mundial e o início dos anos 1980.
O documento, que levou em consideração entrevistas com ex-pacientes e membros da equipe, constata que "uma insuficiente ruptura a nível ideológico e laboral com o período nazista contribuiu para essas condições subumanas".

A equipe, que em sua maioria não era qualificada para exercer a função, fez uso "pesado" de drogas para sedar as crianças para colocá-las em camas-jaula e camisas de força.
Ao menos 70 crianças e jovens morreram no local, agora fechado, as quais 80% faleceram por infecções pulmonares causadas pela forma cruel de tratamento e jejum, como consta no relatório.
 











"Condições de tratamento para pessoas com deficiência como essas apresentadas (...) estavam muito longe do padrão de prática profissional seguido na época", afirmou Hemma Mayrhofer, uma das autoras do documento.

O local na capital austríaca fazia parte do complexo clínico de Am Spiegelgrund, no qual os nazistas assassinaram aproximadamente 800 crianças, em meio a experimentos pseudocientíficos e o uso de câmaras de gás.

Os corpos foram utilizados para procedimentos científicos por anos após a guerra.
De forma chocante, o relatório apresentou a informação de que, após a guerra, os cérebros das crianças que morreram no local foram entregues à Heinrich Gross, um consolidado médico nazista que conduziu alguns dos experimentos mortais.
Gross (1915-2005), que foi a julgamento embora nunca tenha sido condenado, teve uma carreira proeminente após a guerra, e prosseguiu com as pesquisas que havia iniciado durante o regime nazista, evidencia o relatório."(Noticias Yahoo)

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