quarta-feira, 21 de junho de 2017

Tesouro Nazista encontrado na Argentina

E já estamos no Inverno, 21 de junho a 22 de setembro, e mesmo que as manhãs estejam geladas, à tarde o sol escaldante se faz presente em nossa amada Cuiabá. 

O mundo foi surpreendido com a notícia de um achado arqueológico nada convencional ou seja, 75 peças do tesouro nazista foram encontradas na Argentina.

"Atrás de uma porta oculta numa parede falsa, um quarto secreto, e dentro dele a maior coleção de objetos da Alemanha nazista   já encontrada até hoje na Argentina: 75 peças que, segundo o Governo, são originais e provavelmente pertenceram a líderes do regime de Adolf Hitler. Entre as relíquias se encontram um busto do ditador nazista, uma escultura de uma águia imperial com uma suástica, uma lupa que supostamente foi usada pelo próprio Hitler e um macabro utensílio médico utilizado para medir tamanho da cabeça e demonstrar que alguém não era da raça ariana.

As peças estavam escondidas em um cômodo ao qual se tinha acesso através de um passadiço situado detrás de uma biblioteca, no domicílio de um colecionador e comerciante de antiguidades em Béccar, um subúrbio ao norte da capital argentina. A polícia não identificou o colecionador, que está em liberdade, mas sob investigação de um tribunal federal.

Segundo o jornal La Nación, o tesouro foi encontrado como parte da chamada Operação Oriente Médio, que começou em outubro passado, após a descoberta, numa galeria da zona norte de Buenos Aires,  de obras de arte de procedência ilícita, que estavam na Lista Vermelha de Objetos Culturais Chineses, emitida pela Unesco,   ou sob o amparo da Lei de Proteção do Patrimônio Arqueológico e Paleontológico.

Além do tesouro nazista, as buscas em dois estabelecimentos comerciais e no domicílio do colecionador levaram à descoberta de outras antiguidades  de origem chinesa, japonesa e egípcia. Trata-se de vasos chineses, animais mumificados egípcios, vasilhas e utensílios líticos e objetos paleontológicos, como fósseis polidos de amonites, âmbar e partes de uma carapaça de gliptodonte. Entre os objetos nazistas há também brinquedos que podem ter sido usados para doutrinar crianças, pistolas Luger, punhais em elegantes caixas com suásticas, binóculos, jogos de talheres, uma ampulheta, quadros e um trompete.

A principal hipótese dos investigadores e da comunidade judaica  argentina sobre as antiguidades nazistas é que elas foram levadas para o país por um ou vários ex-dirigentes nazistas depois da Segunda Guerra Mundial, quando o país se transformou em refúgio de criminosos de guerra, incluindo alguns dos mais conhecidos, como Josef Mengele,   que viveu em Buenos Aires durante uma década. Mengele, médico no campo de concentração de Auschwitz, mudou-se para o Paraguai, e depois para o Brasil (onde morreu), quando agentes do serviço secreto israelense capturaram Adolf Eichmann,   tenente-coronel das SS e responsável pelo envio de judeus aos campos de concentração, e que também se refugiara em Buenos Aires. Até agora, nem a polícia nem o Governo argentino informaram os nomes dos líderes aos quais os objetos supostamente pertenceram.

“Não há antecedentes de um achado assim. Sempre foram sequestradas peças ou imitações. Mas isto é original”, salientou Roncaglia. Para ele, outro indício não menos importante para determinar a origem dos objetos é que eles foram achados em uma região próxima às casas onde Mengele e Eichmann viveram depois de fugir da Europa.  “É a prova irrefutável de que depois da Segunda Guerra Mundial as portas se abriram para que líderes nazistas” entrassem na Argentina, defendeu, por sua vez, Ariel Cohen Sabban, presidente da DAIA, acrescentando que provavelmente foram esses dirigentes nazistas quem “esconderam” os elementos agora encontrados."(poliarquia.com.br )

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