sábado, 19 de dezembro de 2015

Supernatural 6ª Temporada

Como eu disse no início do mês de dezembro, estamos em férias e postarei somente assuntos leves e divertidos... 
Eu sempre revejo minha série favorita, entretanto, quando chega na 6ª temporada meu astral cai; ela possui alguns episódios interessantes, entretanto, não suporto o Dean marido e pai... Lisa e Ben são insuportáveis e sem graça... 
Jared e Jensen apesar do esforço para representar seus personagens parecem desconfortáveis, chateados... Numa entrevista  feita na época da 6ª temporada eles respondem sobre a mesma, então percebi que eu estava certa: eles não "gostaram" nada do  que foi filmado e postarei apenas alguns trechos aqui...

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Principalmente na primeira metade dessa temporada.

JA: Eu diria que aquele foi um esforço bastante difícil da série. Eu sei [que foi] pra mim porque eu ainda estava fazendo o mesmo personagem, mas ao contrário, pois ele estava totalmente diferente, o que é um testamento para o Jared. Eu acho que ele fez um ótimo trabalho com o Sam Sem Alma, mas para mim como ator, aquela relação foi cortada. E então eu não tinha mais com o que contar – sabe, conhecendo Dean assim como conheço, mas também contando com o Sam sendo Sam e terminando as coisas. Isso havia acabado e eu estava lidando com um monstro totalmente diferente.
Então, como ator, foi bastante difícil. Quero dizer, eu até chamei os roteiristas e disse: “Quando ele vai conseguir a droga de alma de volta? Porque isso tá me matando. To tendo que trabalhar duro agora para descobrir que diabos to fazendo”.

JP: Contudo, como isso se encontrou na tela – eu acho que como o Jensen estava meio que recuando e o Dean também, então talvez isso…

… se alinhou com a performance. Na verdade, eu tinha uma pergunta de um fã. Quando os irmãos finalmente se abraçaram e Sam estava com a alma de volta e vocês dois tiveram aquele momento, como foi aquilo?

JA: Bom, eu já tinha tido aquele momento antes. Eu passei por isso quando li o script. “Ah, finalmente vamos voltar às coisas boas”. Não estou dizendo que a coisa antes não era boa, só era uma série diferente, ou um tipo de relacionamento diferente, e jogar uma bola de beisebol gigante ou arrancar o sistema com um puxão violento por 5 anos para solidificar essa relação – foi uma bola enorme. Foi difícil acertar. Mas eu acho que conseguimos.


E então o RoboSam. Foi um desafio divertido para você ou foi um pouco irritante também?”

JP: Com certeza. Sim e sim. Foi irritante porque eu acho que você tem que extrair das suas experiências. Então, Dean e Lisa [por exemplo]. Todos nós tivemos relacionamentos dos quais você pode meio que extrair isso. “Ah, talvez isso pareça com um relacionamento passado”. Então você meio que tem de onde tirar tudo isso.
Eu tive uma reunião com [a produtora executiva e show runner] Sera [Gamble] no começo da temporada, daí ela assim: “Você não tem alma”. Eu não consigo puxar daquele tempo que eu não tinha alma. Então você fica tipo: hã? Eu estou em um barco sem remos. Mas foi uma [experiência] divertida, para cima e para baixo. Foi legal tentar e pensar o que é uma alma? Onde reside a alma? De onde ela vem? Do seu coração, cérebro, sangue, fígado? Foi divertido fazer isso. Sem contar que eu adoro aquela expressão de atuação para resolver problemas.

Mas como Jensen disse, também foi meio… Bom, droga, estou tão acostumado com anos dessa relação que um se alimentava do outro e construía essa história que foi difícil ignorar isso. E eu me via, em algumas cenas, meio: quando estávamos tendo um daqueles momentos eu queria repetir o que o Sam com alma teria feito e eu simplesmente não podia.

Você estava fora da sua zona de conforto, de verdade…
JP: Sim, o que é bem legal…

JA: Nós dois estávamos. O livro pegou aquelas ferramentas confiáveis que nós usávamos e as colocou de lado. Então foi… uma experiência perfeita. Eles deveriam nunca repeti-la”. [risadas]

Um dos fãs perguntou: “Agora que é o Sam Ursinho Carinhoso de novo, o Dean volta a ser Dean? O Dean que conhecíamos?”

JA: Acho que mais ou menos. Quero dizer, a experiência ainda está lá e não foi embora. Essa é outra camada adicionada à personagem – o fato de que ele lidou com esse Sam de um modo completamente diferente e, então, isso vai elevar seu nível de proteção com Sam para nunca mais voltar aquilo.
Então talvez tenha bem mais do comportamento protetor. Ele sempre foi um irmão mais velho protetor, mas agora é tipo “Eu sei quais são as penalidades se eu deixá-lo ir”.

Mas também seu personagem teve esse arco domesticado e que também parecia ser importante para ele como um marco no desenvolvimento.

JA: Foi. E eu conversei com os escritores sobre isso também, porque esse é um cara que viveu caçando coisas sobrenaturais, e daí ele sai disso por um ano e tenta se adaptar a um modo de vida domesticado. Eu falei com eles: “Ele não deveria ser uma pessoa diferente, ele deveria ser apenas o tipo peixe fora d’água”. Então quando ele volta para a água é como “Ah”, mas ele ainda teve aquela experiência e [semelhantemente,] ele ainda teve que lidar com o Sam Sem Alma.

Agora ele vai ter de lidar com aquele elemento e aquele conhecimento – de como é a vida do outro lado. Obviamente, ele formou um relacionamento com dois personagens [Ben e Lisa] e isso ainda permanece verdadeiro. Ainda há uma parte dele, um pedacinho de seu coração que ficou com Lisa e Ben. Então eles vão usar isso com certeza."(jaredpadalecki.com.br/)

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