quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

O Ano do Dilúvio - Margaret Atwood

Desde que li "O Conto da Aia" me apaixonei pela escrita da Senhora Atwood, 78 anos e canadense, e  as séries baseadas nos livros ainda estão bombando nas plataformas Netflix e Hulu.  Ambientalista fervorosa, Margaret Atwood tem uma íntima ligação com a natureza desde a infância, quando viveu nas florestas canadenses por conta do trabalho do pai, biólogo.

Com a "descoberta" de seus livros os produtores estão transformando-os séries e antes que o Ano do Dilúvio vire também, vamos ler e aguardar o que virá por aí... Eu sempre recomendo a leitura dos livros antes e então, partimos para o visual televisivo ou cinematográfico.

"O ano do dilúvio, livro que classifica como uma “ficção especulativa”, já que o planeta enfrenta, atualmente, as mesmas condições adversas que seus personagens. O romance se inicia no Ano 25, o Ano do Dilúvio Seco, termo com que os personagens se referem à epidemia que matou muitas pessoas. Não há descrição sobre o tipo de doença, sabe-se apenas que um de seus sintomas é a tosse.

Os sobreviventes estão divididos entre os que preferem o mundo de prazeres artificiais, no qual os shopping centers e os spas voltados para a estética são reverenciados como templos, e os que buscam um retorno à vida naturalista. Concorrendo na conquista desses sobreviventes, estão a seita ecológico - religiosa dos Jardineiros e corporações como a CorpseCorps, que detém o conhecimento científico e tecnológico e se esforça para manter o controle de toda a sociedade.

Dois personagens, Toby e Ren, dão pistas do desastre: um mundo dividido entre os ricos moradores dos condomínios artificiais que trabalham com biogenética; miseráveis e imigrantes, que vivem nas ruas da Plebelândia; e ecofanáticos, que lutam contra experiências genéticas e o consumismo desenfreado.

A degradação, o temor e o instinto de sobrevivência caminham juntos no cenário de desesperança traçado por Margaret Atwood em O ano do dilúvio. Nesta trama perturbadora, sombria e extremamente atual que reflete sobre a ilimitada capacidade humana para dizimar sua própria espécie, há espaço, porém, para valores como a lealdade, o afeto e a amizade."(www.rocco.com.br)

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