domingo, 21 de maio de 2017

A Senhora de Wildfell Hall - Anne Bronte

Domingão de muito sol, pássaros cantando nas copas das árvores,  música de qualidade no rádio então, vamos ler par aumentar o intelecto. Eu estava lendo o Jornal A Gazeta e deparei-me com a indicação de um livro de Anne Bronte a caçula das irmãs famosas; e confesso que fiquei curiosa uma vez que nunca li nada escrito por ela.

"Anne, Charlotte (autora de Jane Eyre) e Emily Brontë (autora de O Morro dos Ventos Uivantes) compõem uma das mais famosas famílias literárias do mundo. A obra A MORADORA DE WILDFELL HALL (The Tenant of Wildfell Hall) foi escrita pela caçula das irmãs em 1848, há exatos 160 anos, pouco antes de sua morte.

A importância do romance vai além das barreiras da literatura, a obra levanta a questão do papel da mulher em plena Inglaterra na Era Vitoriana. Helen apaixona-se por Arthur Huntingdon, vai contra a opinião de sua família e sofre as consequências de um casamento com um homem desregrado e infiel. 


Mesmo apoiada fervorosamente na religião, com o desejo de superar e corrigir os maus hábitos de Arthur, Helen não obtém êxito na tentativa de livrar o marido do álcool e do ritmo justificado por ele como uma espécie de carpe diem. Com a ajuda de Frederick, irmão de Helen, uma fuga é arquitetada e Arthur abandonado. A protagonista consegue se estabelecer sob o anonimato em outra cidade, onde conhece alguém que poderá recompensar todo sofrimento e reconhecer a luta pelo destino.

O conflito entre puritanismo e liberdade que cercava a moral vitoriana é refletido na trama que recebeu excelentes críticas. Feminismo, luta pelo destino, novo posicionamento da mulher e religião são retratados por Anne, na Inglaterra do século XIX, que assinou o romance com o pseudônimo Acton Bell (bem como em outros pequenos trabalhos e poesias), pois além do conteúdo classificado como impróprio para mulheres, não era apropriado ao gênero que escrevessem livros. A MORADORA DE WILDFELL HALL é dividida em três partes, a primeira e a terceira são compostas por escritos dos personagens e a segunda parte lê-se o diário de Helen. Os atos moldam cada personagem, tornando a linguagem ágil e viva neste clássico da literatura inglesa inédito no Brasil."(
www.saraiva.com.br)















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