domingo, 28 de maio de 2017

Diários de Alfred Rosenberg - Livro

E o domingo amanheceu realmente com "cara de outono" ou seja, geladooooooooo, aliás desde ontem que um ventinho fresco começou a soprar e logo imaginei que a frente fria que está invadindo o Sul do Brasil iria nos atingir.

Como sempre já tomei meu o chocolate quente, e hoje muito mais quente é claro, e deitada confortavelmente li o Jornal A Gazeta e na página "Vida", deparei-me coma indicação do livro "Diários de Alfred Rosenberg". E já vou providenciar um exemplar, afinal ele é considerado o "verdadeiro pai do Nazismo".!

Também achei várias notícias na net e escolhi a seguinte para postar, pois ele não figura nos livros didáticos e seus atos são tão terríveis quanto os de Hitler.

"Das páginas amareladas por mais de meio século surgem frases em alemão e letra cursiva. Numa delas, o autor do diário comemora o sucesso de um evento cunhado nos livros de história: “Pela primeira vez, dez nações se reuniram em uma conferência antissemitista para discutir um programa que remova essa raça da Europa”. 

Alfred Rosenberg (1893-1946) refere-se à Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e aos planos para o extermínio em massa de milhões de judeus. Ele não apenas apoiou essa ideia como foi um dos maiores teóricos do regime nazista. Em outra folha, registrou com orgulho que Adolf Hitler o chamou de “pai da igreja nacional-socialista”. Essas anotações reveladoras sobre o Holocausto e a personalidade de Rosenberg são uma fração do conteúdo de 400 páginas de seu diário pessoal. 

Desaparecido há 14 anos, o documento veio à tona na segunda-feira 10, após uma investigação que envolveu até a polícia americana. Tamanha mobilização é justificada pela trajetória de Rosenberg.

Segundo o museu, os escritos são de 1936 a 1944, período em que Rosenberg esteve no auge do poder. Alguns estavam em páginas arrancadas de um livro de contabilidade, outros em papel de carta oficial do regime nazista. Há detalhes sobre tensões dentro do alto-comando alemão, estratégias para a ocupação da União Soviética, saques de obras de arte e planos de assassinatos em massa de judeus. 

“O interessante desse e de outros diários é a característica de registrar os fatos no calor do momento, não com a distância e perspectiva de um livro de memórias”, diz Maria Luiza Tucci Carneiro, do Departamento de História da Universidade de São Paulo. Os especialistas que tiveram acesso à relíquia reforçam que a análise ainda é preliminar, mas pode propiciar uma nova visão dos encontros de Rosenberg com outros líderes do Terceiro Reich. “Espero que o diário contribua para o melhor conhecimento desse período trágico da história”, afirma Abraham Goldstein, presidente da Associação Beneficente Cultural B’nai B’rith.
Embora nascido na Rússia, onde se formou em arquitetura, ele se mudou para Munique em 1918. A Alemanha havia acabado de ser “massacrada” na Primeira Guerra Mundial e buscava um bode expiatório. Em meio ao clima ultranacionalista, o jovem se filiou ao Partido Nacional Socialista e escreveu artigos nos quais acusava os judeus pelos males que atingiam o país. Virou editor do jornal nazista e publicou “O mito do século XX”. Endossada por Hitler como expressão máxima da ideologia ariana, a obra vendeu cerca de um milhão de cópias em 1930. 

Na cartilha, Rosenberg defendia uma nação “pura” – livre de judeus, negros, ciganos, homossexuais, etc. – para a consolidação de um império alemão por mil anos. Ao se aproximar do círculo íntimo do Führer, foi nomeado ministro do Reich para os Territórios Ocupados do Leste e liderou a invasão nos territórios da União Soviética. As regiões sob seu comando foram as primeiras a se declarar “livre de judeus”, tendo aniquilado mais de 500 mil adultos e crianças. Também dirigiu os saques nazistas de propriedade artística, cultural e religiosa dos judeus por toda a Europa."(istoe.com.br)

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