domingo, 17 de dezembro de 2017

A Balada nos anos 90

O domingão amanheceu com um sol lindo, mas o céu já está coberto de nuvens de chuva. Um vento balança as folhas das árvores e os pássaros cantam alegremente disputando com o som que sai da fm - centro américa.

Há pouco eu estava ouvindo uma música da banda Nirvana e me lembrei das baladas inesquecíveis dos anos pós-ditadura. Eu já postei sobre as baladas nos anos 80, minha década favorita, a qual sinto saudades, mas a dos anos 90 não foi tão ruim. 

E mesmo nunca tendo ido a uma festa rave, era festa de filhos de famílias ricas e tradicionais, frequentei baladas mais "comportadas", afinal, já tinha concluído a universidade e meus amigos já não encontrava com tanta frequência.

Nós ouvíamos dizer que nas tais raves aconteciam de tudo, além de dançarem ao som de bandas estrangeiras e se vestirem com roupas "esquisitas". Lendo a Revista Mundo Estranho, achei justamente o que eu queria postar, então...
 
"Hippies do novo milênio

Enquanto os anos 80 celebravam a individualidade (já ouviu o hit Dancing with Myself, do Billy Idol?), as raves tinham um quê meio hippie. Tudo era coletivo, num clima de paz, amor, liberdade e comunhão com a natureza. O uso de drogas sintéticas e a batida dos gêneros eletrônicos techno e trance (“transe”, em inglês) deixavam o público numa vibe hipnótica.
 

Toca aqui!

Ainda rolavam maconha e LSD. Mas a droga do momento era o ecstasy, também chamado de “bala” e “e”. Seu principal componente, o MDMA, causa euforia e bem-estar. Também aguça sentidos como o tato – por isso tantos se abraçavam ou ficavam passando a mão um no outro. Mas não pense que era pura pegação. O clima era mais sensual do que sexual.
 

Coquetel de H2O

A bebida mais consumida era… água! Não só porque as festas eram verdadeiras maratonas, mas também porque o ecstasy aumentava a temperatura do corpo (e aconselhava-se não misturá-lo com álcool, pois alteraria seus efeitos). Além disso, a infraestrutura itinerante das raves não permitia drinques de preparação complexa
 

Quem sabe faz ao vivo

Além de chamariz para o público, o DJ era encarado como um xamã, responsável por conduzir o ritual da dança. E agora ele não apenas selecionava o que iria bombar como também mixava músicas ao vivo. A habilidade de manipular sons de outros artistas para criar algo novo se tornava essencial para um bom profissional. Há até torneios para escolher os melhores!
 

Uma verdadeira viagem

Havia muitas raves em praias e sítios. nos arredores de grandes cidades. Algumas tinham até ônibus fretados para trazer a galera. Em caso de chuva, tendas abrigavam pista de dança, bares e áreas de descanso. A decoração era completada com canhões de laser e telões, que exibiam imagens do espaço sideral, ícones da mitologia hindu, padrões psicodélicos…
 

Brincar sem brigar

O clima lúdico estava em todo lugar. Foi nessa época, por exemplo, que fazer malabares se tornou algo descolado. Havia ainda quem encarasse tudo como uma grande brincadeira infantil, levando chupeta, apito e bichos de pelúcia. Brigas e confusões eram raras – os seguranças eram orientados a ser tolerantes e só intervíam em casos de excessos

À vontade

Conforto era prioridade para encarar as festas intermináveis: camiseta, .bermuda, tênis, óculos de sol, canga para deitar no chão, roupa de banho para entrar no mar… Outros preferiam looks mais produzidos. Era a tribo “clubber”, que começava a se destacar especialmente nas baladas das grandes cidades, com roupas vibrantes e customizadas, estilos sobrepostos, muitos acessórios etc."(https://mundoestranho.abril.com.br)

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