terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Titanic completa 20 anos

E lá se vão 20 anos, 19/12/1997, desde que o mundo chorou com Jack e Rose e seu amor proibido no filme Titanic. Eu fui assistir logo nas primeiras semanas de janeiro de 1998, naquela época o filme chegava no Brasil com certo atraso, e ainda me lembro da enorme emoção ao assisti-lo. Eu realmente chorei quando o navio se aproxima do iceberg e estava tendo um deja vu... Na fileira de detrás todas as mulheres também estavam soluçando, não sei o que elas sentiam e seus companheiros ficaram sem ação.!

Eu não posso deixar de postar algo sobre filme que marcou o final dos anos 90 e arrebatou milhões de pessoas pelo mundo. Mesmo tendo passado tanto tempo ainda me emociono e a música da Celine Dion realmente mexe com os nossos sentimentos. Recomendo e não fique procurando defeitos, apenas curta a ficção e se espante com a História real do naufrágio do Titanic.

"Apenas 20 anos nos separam da época em que os benefícios de smartphones e da internet não existiam. Naqueles tempos, para se manter informado sobre as novidades de música e cinema, era preciso paciência. A opção era esperar pelas revistas especializadas ou pelos programas de entretenimento na televisão. No primeiro semestre de 1997, esses canais começavam a falar sobre um filme que prometia ser o maior da temporada.
 

A história do Titanic, um dos maiores navios do mundo, cujo naufrágio vitimizou mais de 1500 pessoas em 1912, ganharia outra versão nas telonas. Dessa vez, o roteiro falava da busca de uma joia que estaria perdida nos escombros do navio. Uma embarcação vendida como “insubmergível” e considerada o maior objeto móvel já construído pelo homem que, ironicamente, afunda em sua primeira viagem após colidir com um iceberg parece enredo de Hollywood, mas era vida real. Para contar a história, o diretor fez dezenas de mergulhos onde estão os escombros, usando uma tecnologia experimental de submarinos. 
Nesse cenário, ocorre a história de amor entre passageiros de classes sociais diferentes. Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet) é uma jovem aristocrata americana, de casamento arranjado, que se sente sufocada com as obrigações femininas e de sua classe. Ela enxerga em Jack Dawson (Leonardo DiCaprio), um artista plástico pobre, a possibilidade de uma vida diferente da planejada. No entanto, a paixão precisa sobreviver ao naufrágio do navio.

A mídia começou cedo a especular sobre Titanic, a nova obra do diretor James Cameron. O cineasta tinha passado três anos escrevendo, produzindo e filmando o projeto. Mas a verdade é que o filme começou bem antes disso, em 1989, durante as filmagens de O Segredo do Abismo. Para fazer as cenas submarinas do longa, ele se baseou no documentário The Discovery Of Titanic (1985). A partir daí, escreveu o primeiro rascunho do longa com 167 páginas.

Mesmo com dimensões colossais de estrutura e orçamento, as filmagens de Titanic aconteceram quase em segredo. Mas se o que estava na frente das câmeras era guardado sob sete chaves, os rumores de crises se espalhavam pela mídia. As críticas mais negativas davam conta que a obra afundaria nas bilheterias assim como o navio ou até que o longa seria responsável pela falência dos estúdios Fox. Atraso de seis meses na estreia, insatisfação de técnicos com as jornadas de trabalho, boatos de chiliques e um colapso nervoso do diretor, sabotagens nas filmagens e rejeição de grandes cantoras para interpretar a música-tema só reforçavam as previsões. Muitos dos críticos até questionavam se Cameron, conhecido por filmes de ação e ficção científica, teria sensibilidade suficiente para retratar o drama humano dos passageiros. 

Quando o filme foi exibido pela primeira vez ao público, imprensa e membros da família real britânica, numa estreia beneficente em Londres, há 20 anos, nem mesmo as previsões mais simpáticas poderiam imaginar tamanho sucesso: Titanic virou um fenômeno mundial. As pessoas disputavam ingressos das sessões lotadas por meses, o rosto de DiCaprio estava nas capas das revistas, a música -tema My Heart Will Go On, na voz de Celine Dion, tocava nas rádios a exaustão. O “Romeu e Julieta” moderno encantara o planeta.

Todo o esforço acabou valendo a pena. Em poucas semanas, os estúdios viram de volta (e multiplicado) o investimento de US$ 300 milhões. Titanic arrecadou mais de US$ 1,8 bilhão, sendo a maior bilheteria da história até 2009, quando foi desbancado por Avatar, também de James Cameron. Com todos os relançamentos, o filme acumula mais de US$ 2 bilhões em bilheteria. O reconhecimento também veio na forma de prêmios. A obra é recordista em indicações ao Oscar (14), tendo vencido 11, incluindo Melhor Filme e Direção".(www.opovo.com.br/)

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