Os Jogos Paralímpicos iniciaram no dia 7 de setembro com a abertura oficial e terminaram em 18/9. E por incrível que pareça apenas a TV Brasil mostrou todos os jogos; o canal das "velharias" como dizem alguns!. Eu particularmente gosto desse canal, uma vez que todas as Séries que eu assistia nos anos 80 passam lá...
Eu fiquei indignada, pois ao término dos Jogos, os "deficientes" ganharam mais medalhas que os "eficientes", ou seja, 72 medalhas sendo 14 medalhas de ouro. Quem pode ir ao Rio torceu e se emocionou com a superação dos atletas e nós ficamos apenas com os resumos mostrados nos jornais.
"O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons,
disse neste domingo (18/9) que, apesar de não ter atingido a meta de
ficar entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas, o Brasil
teve um resultado muito positivo nos Jogos Rio 2016. “É a melhor
participação brasileira em Jogos Paralímpicos. A gente sempre disse que
era uma meta agressiva e ambiciosa. Mas era uma meta, não uma promessa”,
disse.
Entre os resultados positivos obtidos pela delegação brasileira estão
o aumento do total de medalhas, que saltaram de 43 em Londres 2012 para
72 na Rio 2016. Além disso, houve crescimento no número de medalhistas,
de 43 para 113. “A gente sai de 23% da delegação, para 39% da delegação
brasileira com medalhas”, disse. Quinze desses atletas têm menos de 23
anos, o que mostra uma renovação no esporte paralímpico nacional. Houve a
melhoria de 93 marcas pessoais de brasileiros.
Aumentou também as modalidades que medalharam (de sete em Londres
para 13 no Rio), quatro pela primeira vez: ciclismo, halterofilismo e
vôlei, além da canoagem, que estreou nesta edição dos Jogos. Até a tarde
deste domingo, o Brasil figurava em 8º lugar no quadro de medalhas, com
14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.
Segundo Parsons, o aumento do espectro de modalidades com atletas no
pódio foi justamente um dos maiores benefícios desse ciclo paralímpico.
“Os resultados mostram que a gente está no caminho certo. Aumentamos o
espectro de modalidades. Aproveitamos esse ciclo com mais investimentos
para ampliar o espectro de modalidades e diminuir a dependência de
atletismo e natação”.
Parsons afirmou que, nesse ciclo, foram investidos, em média, R$ 70
milhões por ano, no esporte paralímpico. A expectativa é que no ciclo
para Tóquio 2020, essa média cresça para R$ 180 milhões, principalmente
por causa da mudança de percentuais da Lei Agnelo Piva."(Jornal Opção)
Nenhum comentário:
Postar um comentário