segunda-feira, 3 de julho de 2017

A China é o País com mais Execuções no Mundo

 
Hoje eu conversava com uma colega que passou um mês na China, fazendo um Curso pela Seduc, e perguntei sobre o Regime Socialista, a Cultura, o funcionamento do Ensino Médio, etc. Ela respondeu algumas das perguntas e aproveitei para perguntar sobre a violência e ela disse que não presenciou nenhuma enquanto esteve lá.

Bem, então resolvi dar uma olhada na net e verificar se meus conhecimentos sobre o tratamento dado aos cidadãos ainda era o mesmo, ou seja, se as execuções ainda ocorrem em pleno Séc. XXI. Eu achei várias notícias e escolhi a seguinte...

"O relatório denuncia que muitas das sentenças de morte na China foram omissas da base  de dados pública, o que sugere um esforço deliberado de esconder o alcance real das execuções no país.

Segundo a imprensa local, houve 931 execuções entre 2014 e 2016, mas elas não aparecem na base estatal de dados. As ONGs denunciam veredictos equivocados, confissões forçadas e ausência de uma defesa efetiva nos tribunais chineses. No total, 1032 foram executadas no mundo no ano passado. O número representa uma redução de 37% em relação a 2015. 

Os cinco países que mais concretizaram execuções em 2016 foram, nesta ordem, China, Irã (567), Arábia Saudita (154), Iraque (145) e Paquistão (87).
Os métodos usados nas execuções vão desde as decapitações (Arábia Saudita), até enforcamentos (Afeganistão, Bangladesh, Botsuana, Egito, Irã, Iraque, Japão, Malásia, Nigéria, Paquistão, Palestina, Cingapura, Sudão do Sul), passando pelas injeções letais (China, Estados Unidos, Vietnã) e os fuzilamentos (Belarus, China, Indonésia, Coreia do Norte, Palestina, Arábia Saudita, Somália e Taiwan).
"A China é o único país que mantém um regime de completo segredo sobre as execuções", explicou o diretor da Anistia para o leste da Ásia, Nicholas Bequelin, em uma entrevista coletiva em Hong Kong. "Provavelmente, o motivo é que os números são tão elevados que a China não deseja ser (vista) como um completo caso à parte no mundo".
Um relatório de 2016 da Fundação Dui Hua, baseada nos Estados Unidos, revelou que a média de permanência de um condenado no corredor da morte na China é de apenas dois meses antes da execução."(br.rfi.fr/.../20170411 - 11/4/2017)

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